Granma

Médicos cubanos e funcionários da Opas manipulavam estatísticas

16.05.19 10:00

A denúncia de crimes contra a humanidade e de escravidão apresentada ao Tribunal Penal Internacional contra os ditadores cubanos Miguel Díaz-Canel e Raúl Castro afirma que os médicos e oficiais da ilha que participavam de missões no exterior manipulavam estatísticas de trabalho.

“Esses profissionais são usados ​​para alterar as estatísticas de atendimento médico no país de destino. Embora os dados variem dependendo do país da missão, 56,52% dos médicos entrevistados relataram que foram forçados a aumentar falsamente suas estatísticas de trabalho, criando visitas, pacientes e patologias inexistentes”, diz a denúncia, que foi obtida por Crusoé.

Para o trabalho, feito pelas ONGs Associação de Defesa dos Prisioneiros Cubanos e pela União Patriótica de Cuba, foram entrevistados 46 médicos cubanos que atuaram no exterior.

Entre os que admitiram ter alterado as estatísticas, 65% afirmou ter jogado no lixo equipamentos médicos não utilizados para justificar as consultas falsas. Dessa maneira, eles argumentavam que estavam trabalhando mais do que de fato estavam fazendo quando recebiam inspeções da Organização Panamericana de Saúde (Opas) e da Organização Mundial de Saúde.

“No caso do Brasil, os oficiais cubanos da Opas estavam integralmente envolvidos na falsificação das estatísticas”, diz o texto.

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