Adriano Machado/Crusoé

Weintraub não quer a Secretaria de Esporte

09.11.19 11:56

O ministro da Educação, Abraham Weintraub (foto), indicou ao Palácio do Planalto que também não gostaria de ter a Secretaria Especial de Esporte sob seu guarda-chuva.

Como Crusoé mostrou na quinta-feira, 7, o presidente Jair Bolsonaro avalia transferir a área do Ministério da Cidadania para outra pasta, assim como fez com a Secretaria de Cultura, que foi para o Turismo.

Informado sobre a movimentação, Weintraub fez chegar ao Planalto que o MEC já tem muito trabalho e, por isso, prefere não ganhar novas funções.

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  1. Além de ensinar que nada vem de graça, que os verdadeiros sucesso e vitória são fruto de trabalho, inteligência, persistência, humildade e um pouco de sorte. Parafraseando a Arte da Guerra, o indivíduo que não se prepara para a vitória, na verdade perde com ela, pois além de não ter aprendido, ainda acabará achando que não precisa aprender, pois o que vem de graça, vai de graça.

  2. O esporte é um modo empírico de se preparar indivíduos para a competição e as frustrações que naturalmente despontam deste processo. Acoplado à educação, ele pode servir como elemento de transição que prepara os indivíduos para lidarem com a concorrência natural que impulsiona as forças de mercado. Isto não significa que o esporte precise estar sob a alçada da educação, mas que ele é um elemento indispensável para preparar os estudantes para lidar com os riscos e incertezas da vida e do mercado.

  3. O esporte, quando bem utilizado, é capaz de ensinar ao indivíduo que ele não deve dormir sobre os louros do sucesso, tampouco se deixar abater por um fracasso. No poker, o grande vencedor não é aquele indivíduos que vence todas as rodadas, mas aqueles que ganha mais do que perde. Isto tb se aplica à inovação e ao mercado, o grande vencedor não é aquele que ganha todas, mas aquele que ganha mais do que perde. Trapaça existe em todo lugar, seja educação, esporte, Estado ou mercado.

  4. Portanto, esporte tem tudo a ver com educação e mercado, pois fornece uma ponte entre os dois e prepara os indivíduos para lidarem com os ventos do mercado, que ora sopram a favor, ora sopram contra. A educação é uma forma de preparar o indivíduo para a vida e as circunstâncias que por ora se apresentam, mas ela não é adequada para ensinar o indivíduo a lidar com as frustrações e o êxtase naturais de um ambiente competitivo.

  5. Aprende-se muito mais na derrota do que na vitória, pois esta não deixa dúvida alguma de que há pontos a serem melhorados. Na vitória, ou o seu adversário falhou e te favoreceu ou vc foi melhor do que ele em tudo, então como identificar onde é possível se aperfeiçoar? O mecanismo da competição e da concorrência é vital para que se crie um ambiente de identificação contínua de problemas, deficiências, falhas, defeitos e pontos fracos que reduzem a eficiência e o máximo de desempenho.

  6. Um inovador não é necessariamente um indivíduo especial, mas alguém que foi capaz de alcançar uma condição que, ao invés de se deixar abater pelas falhas e fracassos, se alimenta deles. Portanto, o esporte seria um elemento que vincularia Estado (e educação) com o mercado (e inovação), fomentando a mentalidade e a resiliência necessárias para que nossos jovens e adultos tenham mais condições de lidar com um cenário de competição selvagem e cruel (mercado).

  7. Vencer não é só questão de ser melhor ou ser superior, mas de estar bem-preparado. Sobretudo, qq um que almeje a vitória deveria estar preparado para perder e aí entra uma conexão com a inovação. Esta é um exercício aprender através de seus fracasso até que eles conduzam ao sucesso. Vejam, é quase que um caminho inevitável, pois uma vez que o indivíduo aprende a aprender com seus erros e fracassos, ele hipoteticamente estaria se aproximando mais do sucesso.

  8. Talvez o mais importante seja que haja a consciência de que esporte e educação podem atuar de forma integrada para se retroalimentarem e criarem um ambiente de estímulo não só de uma vida saudável, mas de competição, nada melhor do que o esporte para ensinar aos indivíduos como lidar com o sucesso e a derrota para que eles possam transferir isto para suas vidas pessoal e profissional. O esporte é uma forma de construir tenacidade e persistência, pois exige auto-superação constante.

  9. Em termos administrativos e operacionais pode ser melhor. Mas parece ser importante ressaltar que há uma interseção entre esportes e educação. Os EUA talvez sejam o exemplo mais significativo em relação a isto, a NFL e a NBA são dois exemplos de junção entre educação e esporte, foram outros esportes. Mas teoricamente não seria necessário que as pastas do esporte e da educação estivessem sob o mesmo guarda-chuva para que tal junção fosse realizada.

  10. Temos que exigir uma Emenda Constitucional que determine a prisão após a condenação em primeira instância, não em segunda! Para que serve o Juiz de primeiro grau, que ganha uma fortuna, se independente de condenar ou não, o réu continuar solto?!?

  11. A trabalho ministro. Ele nunca é demais para servir a sociedade e a pátria. Organize seu ministério e mire-se em resultados ou demonstre que o esporte não educa e proponha a extinção desta pasta na República. Taokey?

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