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    "Lula questionar a integridade territorial da Ucrânia é inaceitável", diz Oleksandr Slyvchuk

    Analista político ucraniano comenta perspectivas sobre a guerra e a importância dos aliados para enfrentar a Rússia

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    João Pedro Farah
    5 minutos de leitura 10.06.2025 12:34 comentários 0
    Foto: Ricardo Stuckert / PR
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    O analista político ucraniano Oleksandr Slyvchuk coordena o Programa de cooperação para Espanha e América Latina do Transatlantic Dialogue Center, think thank da Ucrânia.

    De Barcelona, ele colabora com o Parlamento da Ucrânia e recebe as notícias de seu familiares.

    "No último domingo, 8, minha família participou de uma celebração cristã de uma sobrinha pequena. Estavam todos felizes. De noite, estavam ouvindo bombardeios em Kiev. Essa é uma normalidade no meu país", afirma.

    Crusoé conversou com Slyvchuk sobre a aproximação de Lula com o ditador russo Vladimir Putin, os rumos da guerra, os papéis da União Europeia e Donald Trump, além da possibilidade de uma nova eleição em meio ao conflito.

     

    Como os ucranianos avaliam a amizade entre Lula e Putin?

    O Brasil analisa a guerra de longe, mas isso não dá conta de entender tudo o que a Rússia destruiu.

    Para muitos ucranianos, é claro que o Brasil tem proximidade com a Rússia por causa do comércio de fertilizantes. E está tudo bem ter política comercial.

    Mas a declaração de Lula questionando a integridade territorial da Ucrânia é totalmente inaceitável. Ninguém tem o direito de fazer isso.

    Em comparação, o Gabriel Boric [presidente do Chile] é uma estrela na Ucrânia entre os políticos da América Latina.

    Depois dele vem o presidente argentino Javier Milei. Ele sabe que precisa se posicionar para não perder a parceria com os Estados Unidos.

    Trump conseguirá, de fato, acabar com a guerra?

    Nós estamos acostumados com políticos americanos clássicos, e Donald Trump é bastante impulsivo. Ele prometeu acabar com a guerra, mas já passamos dessa etapa. Durante a eleição, Trump tinha um foco para ganhar o apoio público.

    O mundo está mudando e o presidente é um sinal dessa transformação. Também me parece que Trump não sabe e não quer saber sobre a história da Ucrânia.

    Tenho receio de que os Estados Unidos deixem a guerra antes dela acabar.

    Sem os EUA, a União Europeia teria capacidade de suportar a Rússia?

    Com certeza, a União Europeia pode ajudar. Os países bálticos, por exemplo, sabem da importância da fronteira.

    A Polônia é um exemplo. A relação entre os países nunca foi fácil, nós tivemos histórias obscuras no passado. Mas agora parece ter superado, decidiram seguir adiante e deixar as diferenças para trás. Eles sabem a importância de confrontar a Rússia.

    Ainda há um desejo entre os ucranianos de integrar a UE?

    Antes da invasão da Crimeia, em 2014, havia duas perguntas: 'Você quer ser União Europeia?' e 'Você quer fazer parte da Otan'? A maioria queria ser União Europeia, fazer parte de uma integração econômica e melhor a situação do país. E não queriam fazer parte da Otan.

    Após a dominação do território ucraniano, aumentou a preferência para a Otan, pois entendem que é preciso ter mais defesa e segurança. A invasão de 2022 foi um ponto de inflexão para que a maioria dos ucranianos queiram fazer parte da UE e da Otan.

    Estou convencido de que um dia a Ucrânia entrará na União Europeia. Não queremos lutar sozinho contra uma ameaça que, na verdade, é contra toda a Europa.

    Zelensky é acusado de ser um 'ditador'. Ele fará eleições?

    Ele ganhou com 73% de um adversário nacionalista com a narrativa de que precisava acabar com a guerra no leste do país. Zelensky tinha planos mais modernos do que a guerra.

    A lei marcial, porém, proíbe que ele faça novas eleições. Uma vez estive com um chefe de seção eleitoral da Ucrânia que me revelou que não é fácil fazer eleições.

    As razões são várias. A principal delas é a segurança, já que os mísseis russos podem atacar qualquer lugar do país em um espaço de 5 a 8 minutos. Imagina em um domingo você anunciar as eleições e os mísseis podendo chegar as pessoas. Além disso, há três milhões de pessoas debaixo de ocupação russa. Até pensaram em voto eletrônico, mas temem ação de hacker russo.

    Então é quase impossível de ter eleições. Zelensky prometeu fazê-las quando tiver cessar-fogo.

    Ele disputará a reeleição?

    Zelensky não vai querer. Creio que ele tem apoio de uns 60% da população, não 80% como antes, mas acho que não tentará reeleição.

    De nomes fortes, há o general Valerii Zaluzhny - que comandou o exército no primeiro ano da guerra e virou embaixador da Ucrânia no Reno Unido - mas ele nuna disse que quer ser candidato. Ele tem apoio social porque era o principal militar.

    De que forma os russos que vivem no exterior veem a guerra?

    Parte da Rússia apoia a guerra, a outra parte tem uma nostalgia da União Soviética e a outra quer o dinheiro e serve como recruta.

    Faço doutorado em Barcelona e os russos me dão a sensação de que eles não se sentem parte do problema. Nem mesmo eles, que são anti-Putin, se preocupam em fazer algo prático.

    Na Ucrânia, você vê guerra em todos os lados. Em qualquer cidade há postos de controle, bombardeios em zonas industriais, enquanto Moscou vive a vida normalmente.

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