Lira nega quebra de acordo e diz que ‘versões’ sobre PEC têm relação com eleições

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, negou que tenha havido uma quebra de acordo na promulgação da PEC dos Precatórios e acusou parlamentares de oposição de mirarem 2022 ao criticarem o fatiamento da proposta de emenda à Constituição.

Senadores como Simone Tebet, do MDB, Álvaro Dias, do Podemos, e Alessandro Vieira, do Cidadania, afirmaram que a forma de promulgação da PEC abre brechas para que o governo gaste com outras finalidades, além do pagamento do Auxílio Brasil.

Lira disse que as afirmações são “versões criadas a partir de palanques para 2022”. “Foi nossa obrigação na Câmara lutar arduamente, governo, oposição, partidos de centro, dialogando, convergindo e debatendo, para que o maior bem a ser alcançado por ela fosse o pagamento do auxílio para mais de 20 milhões de famílias que passam fome”, disse o presidente da Câmara dos Deputados.

Segundo Lira, o debate será concluído na semana que vem, para que haja a promulgação da segunda etapa da PEC dos Precatórios. “Vamos pautar a PEC na terça e a Câmara vai apreciar respeitosamente e com toda boa vontade as alterações que o Senado fez, sem nenhum tipo de monitoramento à atividade de senadores e deputados”, acrescentou.