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Laudo diz que Adriano foi atingido ‘a certa distância’

14.02.20 15:19

O laudo da autópsia do ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega não esclarece a qual distância o miliciano foi atingido pelos tiros que o levaram à morte, no último domingo, 9, durante um confronto com a Polícia Militar da Bahia, informa O Antagonista.

A resposta é fundamental para saber se Adriano foi vítima de uma execução, de um excesso dos atiradores ou, como afirmam categoricamente as autoridades baianas, de uma necessária reação para proteger a vida dos três policiais envolvidos na ação.

A íntegra do documento descreve que as perfurações no corpo do ex-PM são compatíveis com “orifício de entrada de projétil de arma de fogo disparado a certa distância”.

Uma constatação mais aproximada da distância poderia ser feita por uma perícia do local com o corpo presente. No procedimento, ao analisar também móveis, paredes ou objetos atingidos por tiros, os peritos teriam condições de calcular com mais precisão. Mas, como, segundo a polícia, ele foi levado ainda vivo para ser socorrido no hospital, a perícia do local ficou prejudicada.

O miliciano foi alvejado numa troca de tiros durante uma operação para prendê-lo no interior da Bahia, onde estava escondido. Adriano estava foragido havia mais de um ano e seu nome integrava a lista vermelha da Interpol. Além de ser apontado como chefe da milícia de Rio das Pedras, no Rio, ele era suspeito de integrar um grupo de assassinos de aluguel e teve o nome envolvido nas investigações sobre o esquema “rachid” no gabinete do senador Flavio Bolsonaro, o filho 01 do presidente Jair Bolsonaro.

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