Andrea Hanks/WH

Latinos da Flórida também votaram com os conservadores nas eleições da América do Sul

04.11.20 21:16

Latinos de várias nacionalidades que vivem na Flórida vêm demonstrando em diversas oportunidades que estão do lado conservador quando são convocados a participar das eleições de seus próprios países.

Na semana passada, 64,6% dos chilenos que residem na Flórida votaram para rejeitar a redação de uma nova Constituição, alinhando-se com partidos de direita. Há três anos, 67,4% dos chilenos em Miami votaram em Sebastián Piñera para presidente. 

Também em outubro, o Movimento ao Socialismo (MAS), do boliviano Evo Morales, viu seu candidato Luis Arce ser derrotado pelos eleitores bolivianos na Flórida. Por lá, 64% dos votos foram para Carlos Mesa, principal opositor de Evo. Outros 29,6% acabaram nas fileiras de Luis Fernando Camacho, de direita.

Em 2019, o argentino Maurício Macri foi derrotado por Alberto Fernández em sua tentativa de reeleição. No entanto, se dependesse dos argentinos que moram na Flórida, Macri teria sido reconduzido à Casa Rosada nos braços do povo, com 93% dos votos. O bom resultado de Macri no estado americano supera até a votação que teve Jair Bolsonaro, em 2018. Na eleição presidencial do Brasil, Bolsonaro foi o escolhido de 86% dos eleitores brasileiros na Flórida.

Pela segunda eleição consecutiva, o presidente dos EUA, Donald Trump, conquistou a maioria dos votos de eleitores na Flórida, faturando 29 delegados para o Colégio Eleitoral. No estado, o republicano reverteu a tendência que vinha sendo apontada pelos institutos de pesquisa, que indicavam uma ligeira preferência dos eleitores por Joe Biden. 

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