Divulgação/TJDFT

Juiz que acolheu pedido de Bia Kicis contra Crusoé já censurou antes

13.08.20 08:10

Responsável pela ordem de censura a uma reportagem da Crusoé sobre o movimento em curso no Congresso Nacional para esvaziar a proposta de emenda à Constituição que institui a prisão de réus condenados em segunda instância, o juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho (foto) está na magistratura há 15 anos.

Nesse período, ele impediu outros veículos de comunicação de publicarem notícias. Em 2017, por exemplo, proibiu que a Folha de S.Paulo e O Globo levassem ao ar textos sobre uma tentativa de extorsão sofrida pela então primeira-dama Marcela Temer.

Três anos antes, o magistrado condenou a editora responsável pela publicação da Carta Capital e dois jornalistas a pagarem 180 mil reais em indenização a Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, por três textos considerados ofensivos à honra do ministro.

Graduado em direito pela Universidade Federal do Maranhão, Hilmar Castelo Branco atua nos processos da 21ª Vara Cível de Brasília e como coordenador do Comitê Executivo Distrital da Saúde, segundo o site do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. O juiz já exerceu o cargo de coordenador-geral da Secretaria da Escola de Formação Judiciária do Distrito Federal.

Em 2019, o juiz ganhou da Corregedoria da Justiça local o “selo de qualidade” pela “competência, dedicação e eficiência em prol de uma prestação jurisdicional de qualidade no âmbito da Primeira Instância”.

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