Prisões à vista

O inquérito aberto pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli (foto), na semana passada também mira responsáveis por ameaças de morte a ministros da Corte.

A abertura da investigação foi anunciada por Toffoli no início do julgamento no qual o STF decidiu que crimes de corrupção e lavagem de dinheiro devem ser julgados pela Justiça Eleitoral quando relacionados à prática de caixa dois.

Além de autores de ameaças diretas a ministros e familiares, entre os alvos do inquérito estariam procuradores da Lava Jato que postaram vídeos chamando a população a protestar contra o STF, entre eles, Deltan Dallagnol.

A investigação também abrangerá a iniciativa da Receita Federal de incluir o casal Gilmar e Guiomar Mendes e advogada Roberta Rangel, mulher de Toffoli, em uma lista de movimentações financeiras suspeitas a serem investigadas.

O relator do inquérito é o ministro Alexandre de Moraes.

Crusoé apurou que a investigação já reuniu algumas informações relevantes sobre as ameaças e a expectativa, entre fontes com acesso ao caso, é de que haja desdobramentos nos próximos dias. Não estão descartadas prisões de responsáveis por ameaçar de morte integrantes da corte.