Marcos Corrêa/PR

Governo Bolsonaro frustra ao não apresentar metas de curto prazo

22.04.21 12:27

O governo Jair Bolsonaro frustrou a comunidade internacional, o empresariado e ambientalistas ao deixar de detalhar as metas para a redução do desmatamento ilegal no Brasil a curto prazo. A apresentação do cronograma era aguardada pela Casa Branca, que havia cobrado ações imediatas para conter a devastação da Amazônia.

Na Cúpula do Clima, Bolsonaro limitou-se a repetir o compromisso com a eliminação da atividade irregular até 2030, sem destrinchar qual parcela do desmatamento ilegal pode ser reduzida a cada ano até a data-limite.

Momentos depois do discurso do presidente da República no evento promovido pelo governo Joe Biden, Ricardo Salles concedeu coletiva de imprensa no Palácio do Planalto. O ministro do Meio Ambiente, no entanto, também não soube informar concretamente de que forma o Brasil pode erradicar a devastação da floresta.

Com relação ao desmatamento mais a curto prazo, as ações que se seguirão a partir de agora, de 1º de maio, têm todas as condições de reduzir o desmatamento em prazo anterior a 2030. 2030 é o limite, mas nada nos impede de reduzir o desmatamento desde agora. Para isso, o governo coloca seus recursos de agências ambientais, Polícia Federal, logística das Forças Armadas e abre a possibilidade, como foi dito pelo presidente, para que países, empresas e entidades nacionais e estrangeiras colaborem com o robustecimento do orçamento para a redução do desmatamento ilegal“, esquivou-se Salles.

Tão vazias quanto as respostas sobre as metas a curto prazo foram as informações a respeito dos recursos destinados às ações de fiscalização. Na Cúpula do Clima, Bolsonaro prometeu duplicar a verba, sem, porém, comunicar o valor do investimento.

De acordo com Salles, não há como precisar o valor porque o presidente da República ainda não sancionou o Orçamento de 2021. O prazo para o ato vence nesta quinta-feira. “O número preciso não é possível estabelecer agora, porque, justamente nessa semana, se está definindo o orçamento junto ao Congresso Nacional. Porém, o que é possível dizer é que o que houver de disponibilidade o presidente vai dobrar“, disse o ministro.

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  1. Já avisei a Crusoé. Cancelei a renovação da minha assinatura só por um tal Jose fazer comentários de ódio em todos os posts. tchau. O tal Jose pode falar sozinho. Prefiro ler Folha e Estadao mesmo ao menos não tem gente tipo Jose escrevendo.

  2. São uns descarados, mentem na cara dura, falam o que todo mundo quer ouvir, a prática será outra. Ou seja desmatar o quanto puder, com certeza tem rachadinhas com os grandes madeireiros do Amazonas, nada é de graça.

  3. Cínicos, calhordas, degradadores boçais, a meta a curto prazo deles é a desertificação do BRASIL  e a ""recuperação"" é para o próximo século, quando já estarão mortos e enterrados!!! Esses ignorantes não enxergam a bioriqueza incalculável que destroem devastando o seu próprio PAÍS, além de condenarem à morte por desastres climáticos, o que restar dos BRASILEIROS após o GENOCÍDIO da COVID19!!!! Essa camarilha vendeu o BRASIL!!!!

    1. Arilson -- Os únicos que ainda acreditam neste governo são uns poucos muares bozistas que ainda zurram por aqui. Felizmente, eles são fáceis de serem identificados pela limitada capacidade cognitiva que eles possuem.

  4. Este governo é uma desgraça mesmo! Como diz na piada do inferno, quando tem balde não tem merda e quando tem merda não tem balde. Ninguém sabe nada e ninguém é responsável por nada! Uma vergonha total! Que porra!

  5. Só mesmo os brasileiros esperavam alguma coisa desse governo irresponsável e sem palavra. O resto do mundo já o conhece melhor que a gente. Mas podemos esperar, o retorno virá a jato.

  6. Mais uma vergonha p o Brasil. As únicas metas q nos destacam são perversas: 400 mil mortos, desmanche da Lava Jato, corrupção , queimadas, fome. Qdo vamos dar um basta à tudo isso? Vamos aguardar o “centro democrático “ e vamos continuar tomando no centro?

    1. No alvo Antonio, no alvo. Por sinal, a nova meta é 500 mil mortos. Tudo combinado com o Satan!

  7. Bolsonaro com a duplicação da verba está como Dilma duplicando a meta: falam sem dizer nada, prevêem sem dados concretos. Esse governo NUNCA apresentou uma previsão que se concretizasse.

  8. Sabe aquele momento, que a mãe ou o pai te obriga a ir a missa? Vai puto, fica calado e só não piora a situação por "respeito" a Deus.

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