Reprodução/redes sociais

Governantes que ganharam aprovação no pico da pandemia perdem apoio

01.08.20 19:31

Diversos presidentes que registraram uma forte elevação nos seus índices de aprovação ao implementar medidas de distanciamento social no início da pandemia de coronavírus, em março e abril, já perderam boa parte desse apoio.

Na França, a aprovação do presidente Emmanuel Macron (foto) subiu de 38% para 51% em março, mas agora está em 44%. No Reino Unido, o primeiro-ministro Boris Johnson, que chegou a ser bem avaliado por 66% da população em abril, agora é bem visto por 44%. Na Argentina, a aprovação de Alberto Fernández subiu de 38% para 58% entre março e abril, para depois cair dez pontos percentuais, segundo a consultoria Management & Fit.

No Chile, o presidente Sebastián Piñera saiu de 12% e chegou a quase 30%, para depois cair novamente ao baixo patamar anterior, segundo a Cadem. No Peru, Martín Vizcarra, que chegou a incríveis 87% de aprovação no auge da pandemia, agora está com 70%.

Uma explicação possível para a queda recente é que o efeito conhecido nos Estados Unidos como rally round the flag costuma ter pouca duração. O fenômeno acontece quando a população se sente ameaçada, como numa guerra, e passa a confiar que o governante irá protegê-la. Quando a ameaça se dissipa ou o povo se acostuma com ela, o efeito passa.

Outra questão é que as medidas de distanciamento social e de fechamento do comércio passaram a ser mais criticadas. Na Argentina, a desaprovação às providências governamentais para conter a pandemia subiu de 5% para 35%. “O desânimo e a difícil situação econômica não favorecem o apoio a medidas de maior restrição”, diz a pesquisadora argentina Rosario Criscuolo, da Management & Fit.

“Muita gente não pode hoje obter o mesmo nível de renda que tinha antes da pandemia. Comerciantes fecharam suas portas ou reduziram a produtividade. Trabalhadores independentes ficaram sem trabalho. Tudo isso gerou uma demanda por medidas e planos concretos para pensar o desenvolvimento no futuro, apesar da pandemia”, completa Criscuolo.

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  1. Manipular as informações para que o leitor seja induzido a entender a realidade da forma como que vcs desejam, é cretinice. O povão ignorante e manipulável não está por aqui. Por que não falaram do Brasil, onde está ocorrendo exatamente o oposto com um líder que se posicionava diferente dos citados? Por que o boicote? Não sejam estúpidos.

  2. Para a matéria ficar mais jornalística, poderiam mencionar que no Brasil está acontecendo um fenômeno reverso, ou seja, a aprovação do Presidente está subindo. A verdade sempre aparece.

  3. A Crusoé, hoje, é mais do mesmo. Esse tipo de análise irrita. Parem de manipular. As pessoas perceberam o erro na política de isolamento e é essa a razão da retirada do apoio. Lideres honestos na abordagem do problema cresceram em popularidade, JB inclusive.

  4. Fico impressionado com o boicote da mídia, em relação a aprovação desse governo. Falaram da aprovação de presidentes de vários países, que estão caindo. Pergunto... Bolsonaro sempre teve razão? Mais uma coisa.. a aprovação do nosso presidente está subindo.

    1. Notícia pela metade. E o Brasil? A Crusoe é brasileira? Tenha dó.

  5. Nenhuma novidade, pois o tal isolamento nunca foi a solução para qualquer problema. Somente na visão distorcida da imprensa vagabunda que existe aqui em Pindorama essa prática poderia trazer algum resultado positivo. Quando é que vocês vão reconhecer que o Bolsonaro sempre esteve com a razão nesse episódio?

    1. Manipular as informações para que o leitor perceba a realidade do jeito que vcs gostariam que fosse, é cretinice. Vcs dó perdem com isso. O povão ignorante e manipulável não está por aqui. Por que não falaram do Brasil, onde está ocorrendo exatamente o oposto com um líder que também tinha posições diferentes dos citados?

    2. Pega pesquisa da Paraná e revista OESTE, hoje é sábado, 50%, domingão 60%.

  6. Bem interessante a informação, porém tenho curiosidade maior em saber como está a avaliação dos governadores dos nossos estados. Principalmente os do Ceará, Maranhão, Bahia, São Paulo que se notabilizaram por mandar fechar tudo.

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