STF

Gilmar vota por libertar Lula até que imparcialidade de Moro seja analisada

25.06.19 18:37

Primeiro a votar na continuação do segundo recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva analisado pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira, 25, o ministro Gilmar Mendes (foto) voltou a defender que o petista seja posto em liberdade até que o julgamento do habeas corpus seja concluído.

A proposta já havia sido feita no início da sessão de hoje na Segunda Turma e fez a presidente do colegiado, Cármen Lúcia, pôr de volta em julgamento o recurso, que havia sido retirado da pauta de hoje.

No segundo recurso examinado hoje pela turma do STF, a defesa de Lula questiona a imparcialidade de Sergio Moro, atual ministro da Justiça, como juiz no caso do tríplex do Guarujá, em que o petista foi condenado.

No seu voto, Gilmar citou as mensagens atribuídas a Moro e procuradores da Lava Jato vazadas pelo The Intercept, que foram acrescentadas ao pedido de liberdade pela defesa do ex-presidente.

“Não há como negar que as matérias possuem relação com fatos públicos e notórios cujos desdobramentos ainda estão sendo analisados”, afirmou Gilmar, em relação ao habeas corpus.

O ministro afirmou que as mensagem divulgadas “podem influenciar o deslinde das circunstâncias”, e por isso pediu mais tempo para analisar o recurso da defesa. Durante este período, Lula sairia da prisão, defendeu Gilmar.

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