Senado Federal

Ex-senador tenta anular processo por propina de R$ 5 milhões na Lava Jato

20.11.20 11:36

O ex-senador Gim Argello, denunciado na Lava Jato por receber propina em troca de proteção a empreiteiras, tenta anular o processo no Supremo Tribunal Federal. A defesa do ex-parlamentar trabalha para suspender a tramitação da ação, com o argumento de que o caso deveria ser julgado pela Justiça Eleitoral, e não pela Justiça Federal.

Em manifestação ao STF, o Ministério Público Federal defendeu a manutenção do caso na Justiça Federal e se posicionou a favor da validade de todas as provas obtidas até agora.

Segundo o MPF, as ações de lavagem narradas na denúncia “não tinham como objetivo corromper o processo eleitoral, mas sim trazer benefício de enriquecimento ilícito ao ex-senador, por meio de repasses travestidos de doações oficiais para partidos políticos”.

Gim Argello integrou a CPI criada no Congresso para investigar crimes contra a Petrobras. Segundo o Ministério Público, ele teria exigido propina de 5 milhões a empresas em troca de proteção na comissão parlamentar de inquérito.

Em outro processo da Lava Jato, Gim ficou três anos preso em Curitiba e deixou a cadeia em abril do ano passado, depois de ser beneficiado por um indulto presidencial.

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