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EUA acusam China de ‘genocídio em andamento’ de uigures

19.01.21 18:55

No último dia da gestão do presidente Donald Trump, o secretário de estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, acusou a China de crimes contra a humanidade e de cometer genocídio da minoria uigur, que habita a província de Xinjiang.

Suas políticas, práticas e abusos moralmente repugnantes e generalizados são elaborados de maneira sistemática para discriminar e vigiar uigures étnicos como um grupo demográfico e étnico único, restringir sua liberdade de viajar, emigrar e frequentar escolas, além de negar outros direitos humanos básicos de reunião, discurso e adoração. As autoridades da República Popular da China efetuaram esterilizações e abortos forçados em mulheres uigures, as coagiram a casar com não uigures e separaram as crianças uigures de suas famílias“, diz a declaração de Pompeo.

As autoridades americanas acusam a China de crimes contra a humanidade, incluindo prisão arbitrária (foto), esterilização forçada, tortura, trabalho forçado e imposição de restrições draconianas à liberdade de religião ou crença. “Os Tribunais de Nuremberg, no fim da Segunda Guerra Mundial, processaram os perpetradores por crimes contra a humanidade, mesmos crimes cometidos em Xinjiang“, afirma o texto.

A China também é acusada de praticar um genocídio em andamento contra os uigures, que são majoritariamente muçulmanos, e outros grupos minoritários. “Estamos testemunhando a tentativa sistemática de destruição dos uigures pelo partido-estado chinês“, afirma Pompeo. Segundo o secretário, as autoridades chinesas buscam a “assimilação forçada e eventual eliminação de um grupo minoritário étnico e religioso vulnerável“.

Pompeo pede a imediata libertação de todas as pessoas detidas arbitrariamente e o fim dos campos de detenção e de trabalho forçado. Também pede o fim das esterilizações, dos abortos forçados e da remoção de crianças de suas famílias.

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