Empresários envolvidos em contrabando de ouro venezuelano têm contas encerradas

29.08.20 16:18

Empresas de Roraima envolvidas no comércio de alimentos com a ditadura de Nicolás Maduro e no contrabando de ouro através da fronteira entre Pacaraima e Santa Elena de Uairén começaram a enfrentar dificuldades com o sistema bancário. Por indícios de lavagem de dinheiro, o Bradesco decidiu fechar as contas usadas para financiar o esquema, revelado por Crusoé

Empresários que tiveram contas encerradas pediam empréstimos milionários em dinheiro vivo para pagar pelo ouro contrabandeado da Venezuela. Um dos funcionários da instituição bancária é, inclusive, suspeito de participar da operação, ficando com parte dos valores aprovados nos empréstimos. 

Em nota, o banco disse que “possui sólida estrutura, com recursos humanos e tecnológicos para prevenção à lavagem de dinheiro e cumpre fielmente a legislação vigente”. De acordo com o comunicado, “as ações de prevenção, além da comunicação ao Coaf, podem incluir o encerramento de contas”. 

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. Banco é banco, só visa lucro financeiro e ponto final. O resto da conversa não interessa mesmo que tenha a estrutura que diz ter para as “autoridades” justificarem. Tudo combinado. Banco, historicamente, é o setor mais protegido da economia. Os riscos são sempre cobertos pelo Tesouro Nacional, leia-se, contribuinte. Os lucros são repartidos entre cotistas, executivos e amigos do setor.

    1. O Bradesco, Itaú e outros bancos devem estar medidos em imbróglios até as tampas.

    2. Não sei o que está por trás de tudo isso, mas, a priori, parabéns Bradesco pela atitude adotada...

    1. Tem que abrir o mercado para outros bancos virem para cá, como meia dúzia de bancos manda no mercado?

Mais notícias
Assine agora
TOPO