Em meio a apelo por vacinas, governo vai abater dívida com ONU e OMS
15.04.21 07:05
O governo Jair Bolsonaro prepara dois pagamentos para amortizar a dívida milionária do Brasil com a Organização das Nações Unidas, a ONU, e a Organização Mundial de Saúde, a OMS.
As remessas, que devem ser assinadas pelo Tesouro Nacional até o final desta semana, são destinadas a compor o orçamento dos organismos, usado para bancar o funcionamento de suas estruturas.
Para a OMS, com quem a dívida do governo é de cerca de 270 milhões de reais, o Ministério da Economia informou a Crusoé que enviará um total de 7,8 milhões de reais. Já para ONU, a qual o Brasil deve 540 milhões de reais, haverá um pagamento de 50 milhões de reais.
Apesar de não ter relação direta com a aquisição de vacinas, o gesto se dá em meio ao “apelo humanitário” por mais imunizantes para o país feito por governadores e lideranças do Congresso. A “dívida colossal” junto aos órgãos multilaterais é frequentemente citada como motivo de constrangimento por diplomatas brasileiros em Nova Iorque e Genebra, sedes das organizações.
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