Universidade de Oxford

‘É muito cedo para dar uma resposta’, diz porta-voz da Índia sobre exportação de vacinas

14.01.21 23:29

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Índia, Anurag Srivastava, afirmou nesta quinta-feira, 14, que “é muito cedo” para dar respostas sobre a exportação das vacinas produzidas em território indiano para o Brasil e outros países, uma vez que a campanha nacional de imunização ainda está começando.

Srivastava falou sobre o assunto ao ser questionado sobre a entrega ao Brasil de 2 milhões de doses da vacina fabricada pelo Instituto Serum, com base na tecnologia desenvolvida pela Universidade de Oxford e do Laboratório AstraZeneca. O estoque está previsto nos planos do Ministério da Saúde para o início da imunização dos brasileiros ainda neste mês.

Como você sabe, o processo de vacinação está apenas no começo na Índia. É muito cedo para dar uma resposta específica sobre o fornecimento a outros países, porque ainda estamos avaliando os prazos de produção e de entrega. Isso pode levar tempo“, disse, segundo a imprensa indiana.

Srivastava não respondeu, entretanto, se a resposta vale para o lote já negociado e importado pelo Brasil. O governo federal anunciou que buscará as milhares de doses nesta sexta-feira, 15. O voo sairá de Recife para Mumbai, na Índia. Em princípio, a viagem estava programada para esta quinta-feira, mas foi reprogramada “por questões logísticas internacionais”.

A encomenda na Índia foi precedida por uma carta de Jair Bolsonaro ao primeiro-ministro Narendra Modi em que pedia urgência no fornecimento, “desde que não impacte o programa de vacinação indiano”.

Crusoé entrou em contato com o Planalto e os ministérios da Saúde e das Relações Exteriores para questionar mais uma vez se, de fato, as 2 milhões de doses da vacina estão garantidas, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, decide no domingo, 17, se libera ou não o uso emergencial das doses da vacina de Oxford que serão buscadas na Índia e da Coronavac.

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