Divulgação/Governo de SP

Doria vai rodar o país para tentar reduzir rejeição e chegar aos dois dígitos

29.11.21 14:51

Após vencer as prévias do PSDB, o governador de São Paulo, João Doria (foto), anunciou nesta segunda-feira (29) que vai rodar o país durante os finais de semana a partir de janeiro para fazer sua pré-campanha a presidente da República.

O principal objetivo das viagens, segundo integrantes da equipe do tucano, é reduzir o índice de rejeição de Doria para que ele possa chegar aos dois dígitos nas pesquisas de intenção de voto até junho de 2022, antes das convenções partidárias que definem as coligações que disputarão as eleições.

Doria disse que visitará todos os estados do país ainda na pré-campanha e lembrou que venceu a eleição a governador em 2018 apesar de carregar um elevado índice de rejeição — à época, ele descumpriu uma promessa e abandonou a Prefeitura de São Paulo em menos de dois anos. “Eu amo fazer campanha. Enquanto meus adversários dormem, eu trabalho”, afirmou Doria.

O roteiro das viagens ainda será definido pela equipe do tucano, que anunciou a criação de 14 grupos setoriais para elaborar seu programa de governo e uma equipe econômica liderada pelo seu secretário da Fazenda, Henrique Meirelles, que foi ministro no governo Michel Temer e candidato a presidente em 2018.

Aliado de Doria em São Paulo, o prefeito de Jundiaí, Luis Fernando Machado, destacou que o problema de rejeição não é uma exclusividade do governador paulista e que o tucano poderia levar vantagem neste quesito sobre o ex-juiz Sergio Moro, que aparece à frente de Doria nas pesquisas no campo da chamada terceira via.

“Estamos tratando de rejeições distintas. A capacidade de crescimento está na raiz da rejeição do bolsonarismo e do petismo ao ex-juiz Sergio Moro, que é diferente da rejeição ao Doria. Por isso, acredito que o Doria terá condições de reduzir sua rejeição e buscar esse voto útil da terceira via quanto circular pelo Brasil”, disse Machado a Crusoé.

As pesquisas realizadas em novembro mostraram Doria praticamente estagnado, com 2% das intenções de voto, enquanto Sergio Moro, que se filiou ao Podemos neste mês, já ultrapassou o patamar de 10%.

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