Patrick Grosner/Vale

Dois governadores à espera da volta da Samarco

09.10.19 08:14

A mineradora Samarco deve receber autorização para voltar a operar em Mariana, quase quatro anos após o rompimento da barragem do Fundão, que matou 19 pessoas e causou um acidente ambiental na bacia do Rio Doce, em novembro de 2015. Com o apoio dos governadores dos dois estados atingidos pela tragédia: Romeu Zema, de Minas Gerais, e Renato Casagrande, do Espírito Santo.

Casagrande e Zema se reuniram com a direção da Samarco na segunda-feira, 7, para tratar da volta da operação da mineradora. Os dois estão interessados nos benefícios econômicos da volta da atividade da Samarco entre a cidade histórica mineira e o porto de Ubu (foto), no litoral sul do Espírito Santo, por onde o minério é escoado.

O futuro da Samarco, no entanto, vai ser decidido pelo Conselho Estadual de Política Ambiental, vinculado à Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, nesta sexta-feira, 11. A Câmara de Atividades Minerárias do conselho vai analisar o exame da licença de operação corretiva do Complexo de Germano, da empresa cujo controle é dividido entre a Vale e a BHP Billington.

Caso consiga a aprovação, a Samarco vai retomar os trabalhos no segundo semestre de 2020. A mineradora informou em nota que trabalha para retomar suas operações de forma gradual, sem barragem de contenção, como a que se rompeu no acidente, e após a implantação de um sistema de disposição e tratamento de rejeitos.

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  1. Pelo visto a torcida é para que a Samarco não volte às atividades, complicado, pois centenas de pais de família estão desempregados aguardando a reativação da Samarco,

  2. Samarco e governadores, não se esqueçam da recuperação do Rio Doce, que mais sofreu e, ainda, sofre com aquele crime ambiental.

    1. Muitas pesssoas dependem da volta das atividades da Samarco, principalmente no município de Anchieta no Espírito Santo, portanto, vamos criar condições para que a empresa volte a funcionar, claro que atentando-se para a segurança dos moradores das regiões de influência da mesma.

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