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‘Deveria ter muito cuidado com suas palavras’, diz Trump sobre líder do Irã

17.01.20 19:39

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (foto), afirmou, nesta sexta-feira, 17, que o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, “deveria ter muito cuidado com suas palavras”. A manifestação ocorre horas depois de o iraniano chamar dirigentes do governo americano de “palhaços” e classificar França, Alemanha e Reino Unido de “lacaios” dos EUA.

Trump rebateu as críticas de Khamenei em sua conta oficial no Twitter. “O chamado ‘Líder Supremo’ do Irã, que não tem sido tão Supremo ultimamente, tinha algumas coisas desagradáveis a dizer sobre os Estados Unidos e a Europa. Sua economia está em colapso e seu povo está sofrendo. Ele deveria ter muito cuidado com suas palavras”, alegou.

As tensões entre os EUA e o Irã cresceram após Donald Trump mandar matar o general militar Qassem Soleimani. Em resposta ao assassinato, iranianos atacaram duas bases usadas por tropas americanas no Iraque.

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    1. Será que não foi pro paraíso de encontro às 26 ou 30 virgens, sei lá como é isto? Estes caras em vida só pegam mulher na força e na violência. Estou em dúvida, porque no paraíso precisam ser virgens as mulheres!!!?

  1. "He should be very careful with his words!" Está aí um conselho do Trump que cai como uma luva para o nosso Presidente falastrão.

  2. A Crusoé esqueceu de dizer que também em resposta ao ataque que eliminou general iraniano no Iraque, o Irã derrubou um avião Ucraniano com 176 pessoas a bordo.

    1. Eduardo, talvez seja óbvio para você, que tem experiência em analisar a volatilidade política no Oriente Médio. Eu só consigo raciocinar a partir de premissas plausíveis de estratégia militar. Concluo que o evento contou com astúcia, crueldade, oportunismo, sangue frio, patologia mental e armamentos característicos do "modus operandi" dos covardes terroristas (é redundância, mas só para reforçar), que, desta vez foram desmascarados. Mas valeu, Eduardo. Aprendi com você. Obrigado e abraços.

    2. Axel, já vi que você não quer admitir a óbvia relação de causa e efeito entre o ataque de Trump e a queda do avião. Fazer o que? Fui.

    3. Tá! Então eu digo a você que eles não são bestas. Eles tinham certeza que levariam fogo e, antes que tivessem que fechar o espaço aéreo, simularam uma resposta americana. Tanto que negaram descaradamente a autoria. Não sabiam que estavam sob observação de um satélite, que provou a origem dos 2 mísseis, pouco depois de disparados. O que era um plano para culpar Trump, virou um assassinato em massa de civis inocentes. Bestas????? Ingênuos, isto sim!

    4. Porque os caras são umas bestas, mas isso não muda o fato de que o estado de guerra causado por Trump contribuiu decisivamente para o incidente.

    5. Respondo, sim, Eduardo, depois que você me explicar porque o espaço aéreo iraniano ficou aberto para vôos comerciais diante de uma situação em que o contra-ataque americano era dado como certo...

    6. Axel, me responda, nos últimos vinte anos, quantos aviões saídos de Teerã foram abatidos pelos iranianos? Só você não vê vínculo entre uma coisa e outra. É só coincidência.

    7. Putz, Eduardo, se não fosse dia, seria noite. O Irã faz fogo amigo, e Trump tem culpa... Ainda mais, não entendeu o que o João escreveu...

    8. Exatamente, se não fosse o ataque de Trump, essas pessoas estariam vivas.

    1. A questão, Axel, não é o que queremos para o Irã, ou o que achamos certo e errado, mas o que é possível ou provável em face da realidade. Não adianta ficar falando que o mais humano ou desejável seria uma democracia ocidental em cada país daquela região ou que terrorista é malvado e precisa ser eliminado quando não há a menor possibilidade disso ocorrer. Discutir o impossível, o improvável não leva a nada.

    2. Eduardo, grato pela resposta. Penso que, evidentemente, não há semelhança nos fatos de outrora com os de hoje, mas há, sim, nas formas de encabrestar o povo. E foi neste sentido que propus a analogia. O general Tzu descreveu estratégias para situações similares. Acredito nelas, não somente pela nobreza que contém, também por uma questão de sobrevivência da humanidade.

    3. Axel, prefiro discutir o Oriente-Médio com base na história e no que acontece concretamente naquela região. Seus desejos, apesar de nobres, não têm qualquer base na realidade. Não há nenhuma semelhança entre o que ocorreu na Alemanha nazista com o que ocorre no Irã.

    4. Eduardo, depois é depois. O momento é agora. Defenestrar o terrorismo, ato de covardia, é coisa imperiosa. Seja em que nação for. Da mesma forma que a eliminação do horror do nazismo resultou numa Alemanha destruída e depois recuperada, também assim pode ser no Irã. Com uma diferença: o povo alemão não teve a facilidade que hoje tem o Irã, de pedir ajuda para eliminar seu ditador. É sensato deixar que o povo iraniano decida o que quer, e que o Planeta lhes ajude a conquistar isso.

    5. E depois, Alex? A primavera árabe tirou muito tirano do poder, aí os terroristas assumiram o poder, muitas vezes por voto popular. No Egito, a Irmandade a muçulmana; na Palestina, Hamas; no Iraque e Síria, o Isis. Republicano adora uma guerra, mas não tem ideia do que fazer quando a guerra acaba.

    6. Quem compra tem o poder da barganha. Compra onde lhe interessa comprar. Os USA só têm interesse numa mercadoria do Irã, cuja venda financia o covarde terrorismo, do qual os próprios USA são a maior vítima. Trump não é idiota. Não alimenta um governo covarde, traiçoeiro e terrorista. Está correto o Trump. Cabe ao povo iraniano, nesta grande oportunidade, demonstrar que quer banir o regime atual, e legitimar o movimento para defenestrar o aiatolá.

  3. Se o brasileiro conhecesse o verdadeiro Trump... Esse palhaço vai manipular a questão iraniana conforme seus interesses políticos pessoais e conveniências. Quando precisar aumentar sua popularidade ou desviar o foco de problemas internos ele faz um discurso ou mata um terrorista. Sorte que o americano não é trouxa como nós. Pelo menos metade deles.

    1. Marcus, essa maioria elegeu Lula e Dilma, duas vezes!

    2. Caro Axel, a alternativa é ter uma política exterior coerente e consistente, com um objetivo definido e uma estratégia inteligente. Política internacional não é brincadeira para moleques mimados e irresponsáveis como Trump.

    3. Pois, Eduardo, quem mais tira proveito com isso é o povo iraniano, não achas? A decisão de banir o atual regime de governo deve ser do povo, e Trump está favorecendo uma situação em que uma revolução seja possível. Mais que isso, sozinho, aí sim, estaria extrapolando. Claro que Trump ganha politicamente com isso, embora atraia a "vingança" dos covardes terroristas para seus cidadãos. Mas... já vi que você é um bom observador internacional. Então, qual é sua sugestão?

  4. Khamenei que trate de andar na linha pois seus passos são conhecidos. Está velho, porém se tem amor à própria vida, deve começar a calar a boca! Khamenei é a desgraça do povo iraniano. Se for eliminado, 95% dos iranianos serão gratos aos americanos e suas vidas ficarão muito melhores com liberdade e democracia!

  5. Está triste assistir o Irã se esforçando para tomar chuva de bombas na cabeça e Trump se esforçando para que mudem de ideia. Infelizmente, se o povo iraniano não derrubar o Regime, sofrerão as consequências de uma guerra, pois o Governo iraniano rosnará e praticará o terrorismo cada vez mais, até ser atacado.

  6. Parabéns, Presente Trump! Não há melhor definição para Khamenei do que colocá-lo como "líder supremo", literalmente entre aspas. Esse aiatolá deveria se preocupar mais com as incompetências de seu governo, que brinca de fazer terrorismo covardemente às custas de seu pobre povo. Mostrem a sua verdadeira cara, se tiverem coragem!

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