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Depois de falhar na Argentina, ‘gradualismo’ chega ao Equador

16.10.19 15:06

Após protestos violentos dos indígenas, o presidente do Equador, Lenín Moreno (foto), revogou um pacote econômico em que retirava os subsídios da gasolina e do diesel. As medidas faziam parte de um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que prometeu emprestar 4 bilhões de dólares ao país. Depois de anular o decreto, Moreno prometeu apresentar outro plano para o Fundo no próximo domingo, 20.

“O problema é que quase 70% de toda a redução de custos que o governo do Equador tinha se proposto a fazer derivava da eliminação dos subsídios aos combustíveis”, diz a economista Patricia Krause, da seguradora de crédito Coface, em São Paulo.

Sem conseguir implementar as medidas necessárias de uma vez, Moreno terá de optar pelo gradualismo, retirando os benefícios econômicos aos poucos. “Não é uma surpresa que a reação política e a impopularidade do FMI impossibilitem a adoção de medidas urgentes”, diz Krause. “Na Argentina, Mauricio Macri também não conseguiu fazer tudo de uma vez e adotou o gradualismo. Os resultados nós estamos vendo na atual campanha eleitoral.”

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  1. Destruir é muito mais rápido e fácil que construir, por isso toda Democracia tende à esquerda e ao empobrecimento. Não à toa os Estados Unidos tendem a perder o posto de país mais foda do mundo, conquistado pelo Capitalismo aplicado até o fim do Século XIX, para a ditadura chinesa, que aprendeu a se dizer comunista e ser capitalista. A quem se interessar, recomendo muito A Revolta de Atlas, livro em que Ayn Rand, fugida da Rússia comunista, faz uma sátira do falso Capitalismo que achou nos EUA.

    1. Acontece que na China tem pena capital para a corrupção, incluindo aí todos os Governantes que fazem parte do " parlamento" deles. Tráfico de drogas e enriquecimento ilícito, também tem pena de morte.

  2. Se o povo não quer fazer sacrifício por bem, então tem que deixar que a alternativa que eles escolheram seja a implantada e eles assumam as consequências de sua escolha. Isso é democracia e governo responsável, dar ao povo o que ele escolheu e fazer o máximo com os recursos que eles disponibilizaram Não quiseram fazer esforço, então recebem menos do Estado. Ninguém faz milagre, se a população não quer abrir mão dos "privilégios" que acham que tem, então que arquem por eles.

  3. Não é pq o governo é reformista e quer fazer as mudanças necessárias que ele deveria receber o dinheiro. Ele só deveria receber o dinheiro se realmente realizar os ajustes, só assim o FMI poderia ser criticado se a ajuda não der certo.

  4. O que ocorrerá é que o dinheiro do FMI acabará indo para tapar o tombo que existe e acabará cedo ou tarde. Sendo assim, aconteceria o mesmo que com Macro, o dinheiro vai secar exatamente no fim do mandato e a oposição vai voltar com o discurso perfeito para atacar o governo e o FMI. Se um sujeito pega um dinheiro emprestado, mas não está disposto a trabalhar nem economizar para saldar o empréstimo, qual a chance disto acontecer?

  5. O FMI deveria suspender os empréstimos, assim ajudaria a si mesmo e a Moreno, se a população não quer fazer o esforço para sair do buraco, então é óbvio que remar contra a maré só serve para morrer afogado. Moreno não está se fazendo um favor, pois é óbvio que as chances dele aumentariam se ele fosse capaz de fazer um ajuste mais profundo. Se é para ele ser sabotado, então que a conta da sabotagem vá para os sabotadores.

  6. A esquerda afundou esses paises, e o brasil tbem. Foram eleitos um monte de ineptos, no Brasil tbem. Em seguida vira a esquerda de novo pra tocar fogo no q sobrou e vamos ter de aplaudir

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