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Delator de líder do PSL na Assembleia de SP só será ouvido pelo MP em 2020

02.12.19 18:35

O Ministério Público de São Paulo marcou para o dia 10 de janeiro o depoimento de Alexandre Junqueira, o ex-assessor parlamentar que acusou o líder do PSL na Assembleia Legislativa paulista, Gil Diniz, de implantar um esquema de ‘rachid’ para desviar parte do salário de funcionários do seu gabinete. O deputado nega a prática.

O depoimento de Junqueira (na foto, com Diniz e entre o presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro), conhecido como “Carioca de Suzano” nas redes sociais, estava previsto para o dia 21 de novembro. Mas foi remarcado para o início de 2020, porque ele ainda está na Indonésia, para onde viajou ainda antes de denunciar Diniz ao MP, em outubro. A previsão é de que o ex-assessor, que deixou o gabinete do líder do PSL em julho, retorne ao Brasil no Natal.

No dia em que Junqueira deveria depor ao MP, no mês passado, a mulher dele, Solange, compareceu na Promotoria e confirmou o conteúdo da representação contra o deputado que ela assinou em nome do marido. Tanto na denúncia quanto em entrevista à Crusoé, Junqueira afirma que Gil Diniz cobrava devolução de até 5 mil reais do salário de funcionários para financiar a campanha dele a prefeito de São Paulo no ano que vem.

Conhecido como “Carteiro Reaça”, Gil Diniz afirma que a acusação é falsa. O parlamentar, que deve ser ouvido no dia 8 de janeiro, era carteiro na zona leste de São Paulo antes de virar assessor do deputado federal Eduardo Bolsonaro na Câmara dos Deputados e depois se candidatar pela primeira vez a um cargo público, nas eleições de 2018.

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