Granma

Cubanos juntam 5 mil assinaturas para mudar lei eleitoral

21.05.19 14:27

O Partido Comunista de Cuba elaborou a portas fechadas no ano passado uma nova Constituição para o país. O texto foi aprovado em um referendo controlado pelo regime, em janeiro deste ano.

Mas a Carta inclui um mecanismo de natureza democrática, que está sendo aproveitado pelos dissidentes para incomodar a ditadura. É a possibilidade de os cidadãos iniciarem um debate no Legislativo com um abaixo-assinado com 10 mil nomes.

Ao longo dos primeiros cinco meses deste ano, cerca de mil dissidentes da ilha, unidos na Plataforma 2020, coletaram 5 mil assinaturas. O objetivo deles é mudar a lei eleitoral e permitir eleições livres e com vários partidos.

“Nas circunstâncias repressivas que vivemos em Cuba, não há como pedir assinaturas em uma praça pública, então temos visitado as pessoas em suas casas”, diz o historiador cubano Manuel Cuesta Morúa, que integra o grupo. “Nós enxergamos essa brecha na nova Constituição como uma oportunidade para mobilizar a população e pressionar a ditadura. Queremos democratizar o processo eleitoral.”

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  1. Quando entregarem a lista para as autoridades, estarão entregando 10 mil candidatos à prisão. Jamais a ditadura cubana vai permitir eleição direta ou pleitos espontâneos da população escravizada há 60 anos.

  2. Quem já foi em Cuba fica com pena daquela população, pessoas boas sem escolhas, que vive uma vida de gado, pagando em beneficio de um grupilho de sociopatas, que adoram degustação de lagostas, vinhos franceses(e coca cola tambem), exortam com suas premissas falsas, enquanto exploram com consumo em relogios importados (rolex, etc), vivem em ar condicionados e piscinas em suas residências/mansões. E um descaso a aquela população.

    1. Com sua permissão Jales, se trocarmos grupilho por "gruparalho", é só trocar Cuba por brasil (b minúsculo mesmo) e vai dar quase no mesmo! Fiquei na dúvida sobre o refri ;-)

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