Reprodução/YouTube

CPI da Lava Toga divide a direita

16.09.19 13:12

A CPI da Lava Toga, que deverá ter um novo pedido para ser instalada apresentado na terça-feira, 17, está dividindo os ideólogos, militantes virtuais e políticos que se uniram no apoio à eleição de Jair Bolsonaro para a Presidência.

A cizânia teve até a divulgação no domingo, 15, no perfil de Eduardo Bolsonaro no Twitter, de um vídeo com críticas ao irmão, Flávio Bolsonaro. O senador do Rio de Janeiro vem atuando contra a instalação da comissão. O vídeo é da youtuber Paula Marisa, que, para defender a CPI, também faz ataques pesados aos senadores, de quem Eduardo vai depender para ser aprovado como embaixador do Brasil nos Estados Unidos.

Também no domingo, o deputado federal replicou outro vídeo, do escritor Olavo de Carvalho (foto), apoiador do presidente e guru de Eduardo. Olavo critica a CPI e pede a formação de uma “milícia bolsonarista organizada” para defender Bolsonaro. Foi o que motivou Janaína Paschoal a informar nesta segunda-feira, 16, também nas redes sociais, que Olavo “acabou ontem”. Em resposta, a deputada estadual do PSL de São Paulo foi acusada pelo guru bolsonarista de “infantilidade” e de não saber “distinguir entre linguagem e realidade”.

Fora das redes sociais, a briga já atingiu o PSL no Senado. Selma Arruda anunciou que pretende deixar o partido até quarta-feira, 18, e filiar-se ao Podemos. E outro senador do partido, Major Olímpio, disse ao Estadão que quem deveria deixar a legenda era Flávio Bolsonaro, e não a senadora do Mato Grosso.

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