Adriano Machado/Crusoé

Consulta sobre inclusão de governadores não deve atrasar CPI da Covid

12.04.21 20:31

A instalação da CPI da Covid, prevista para esta terça-feira, 13, não deve sofrer atrasos em virtude da consulta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (foto), à Secretaria-Geral da mesa diretora sobre a inclusão de governadores e prefeitos no escopo das investigações.

À tarde, Pacheco fará a leitura do requerimento para a instalação da CPI proposta por Randolfe Rodrigues e determinada pelo Supremo Tribunal Federal para “apurar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da covid-19 no Brasil e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas“. Líderes partidários, então, deverão indicar senadores para integrar a comissão. A retirada de assinaturas do pedido de CPI poderá ocorrer até meia-noite.

Nesse meio-tempo, a Secretaria-Geral confeccionará o parecer sobre a união desta CPI com a que incluiria também governadores e prefeitos, conforme sugerido pelo senador Eduardo Girão. A análise precisa ser realizada porque o Regimento Interno da casa estabelece que “não se admitirá comissão parlamentar de inquérito sobre matérias pertinentes à Câmara, às atribuições do Poder Judiciário e aos estados“.

Caso a proposta de Girão seja considerada legal, haverá a “união” das CPIs. Senadores apostam que estarão juridicamente embasados se a apuração envolver a gestão de recursos públicos federais nos estados e municípios e, não, governadores e prefeitos em si.

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  1. O SENADO NÃO VAI QUERER UMA GUERRA CONTRA O STF PQ SABEM TEM MUITO A PERDER Pacheco descarta impeachment de ministros do STF Presidente do Senado afirma que os pedidos não podem ser usados por revanchismo ou retaliação CartaCapital 13 de abril de 2021 - 07:53 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), descartou a abertura de processos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal. O parlamentar afirmou que os pedidos “não podem ser usados por revanchismo ou retaliação”

  2. Sao necessárias duas CPIs sequenciais para ter foco e eficiência. A primeira é para examinar os crimes do Bozo. Como todo mundo sabe o que aconteceu e há mais de 350 mil evidências de genocídio, a CPI duraria uma semana e o resultado seria a prisão imediata do genocida. Logo depois, abriria-se a CPI dos desvios de recursos pelos estados e municípios. Esta levaria mais tempo, pois os técnicos precisariam investigar como o dinheiro público foi usado nos mais de 5000 municípios brasileiros.

    1. pois é Sebastião a Bahia está com as mãos na cabeça

    2. Sou plenamente a favor da inclusão dos governadores e prefeitos para sabermos o paradeiro dos bilhões de reais que o governo federal repassou aos governadores e aos prefeitos. A sociedade tem o direitos de saber aonde foi aplicado a dinheirama que o Governo Federal deu à eles.

  3. Se gritar pega ladrao do dinheiro destinado ao covid nos estados e municípios não sobra um meu irmão! Aliás sobra pq o STF está junto pra defender quem rouba e mata o povo!

  4. Bolsonaro tem razao nessa aí !! Foi omisso ? Incompetente ? Fato .. Mas e as Centenas de bilhoes que a Uniao enviou a Estados e Municipios ? Cade ? Cade ? Estados e Municipios tem autonomia dada pelo STF !! E aí o q fizeram c tanta bufunfa ???

  5. Esse movimento de estender as investigações da CPI aos 27 Estados e 5.570 Municípios resultará, provavelmente, na sua completa ineficiência e contribuirá para enfraquecê-la como instrumento de investigação. É o parlamento se enfraquecendo a olhos vistos perante a nação. Melhor não instalar CPI alguma do que instalar como uma CPI fake, de araque, de faz de conta. Nada mais Brasil.

  6. Ora senhores, se querem instalar essa CPI sem pé e sem cabeça é melhor ampliar as ações dos governadores e prefeitos, pq são eles q tem a gestão sobre as medidas sanitárias contra o vírus, com o aval d STF. Temos notícias de q a prefeitura d Juiz d Fora/MG (PT) está estocando as vacinas de forma criminosa como forma d chantagem para viabilizar mais recursos em contrapartida ao fechamento do comércio. Não foi ele q colocou dinheiro nas nádegas e recebeu propina nos hospitais de campanha d RJ.

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