Adriano Machado/Crusoé

Com presença de Guedes, Congresso terá primeiro embate sobre reforma tributária

03.08.20 13:19

O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou presença na primeira audiência pública da comissão mista da reforma tributária, que será realizada nesta quarta-feira, 5. Com o comparecimento do chefe da pasta, a reunião pública será o espaço para o primeiro grande debate entre parlamentares e o Planalto a respeito do tema.

Deputados e senadores de oposição preparam-se para questionar pontos da proposta do governo. Na casa, é grande a resistência à criação de um imposto digital, apelidado de nova CPMF. O tema deve ser um dos principais pontos de embate na audiência pública desta quarta-feira.

Na última sexta-feira, 31, o colegiado retomou as atividades. Foi a primeira reunião desde o início da pandemia. Criada em março, a comissão paralisou os trabalhos em menos de duas semanas, por conta da crise da Covid-19. Graças a um acordo entre líderes, foi possível retomar as atividades por meio de videoconferências.

A meta da comissão é votar o relatório no colegiado até meados de outubro. Os parlamentares que integram o grupo vão analisar duas propostas de emenda à Constituição em tramitação no Senado e na Câmara, além do projeto de autoria do Executivo.

A equipe econômica trabalha para enviar em breve ao Congresso novos pontos da reforma. Entre parlamentares, existe um entendimento de que a mudança no sistema tributário deve abarcar também os impostos estaduais e municipais.

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  1. Essa reforma tributária será igualzinha à reforma da previdência: meia boca, que não resolverá o problema do excesso de tributos que são um inferno para quem contrata e produz riquezas. É o Brasil do futuro.

  2. NOVO CORONAVÍRUS x NOVA CPMF Duas pragas no mesmo ano... O Brasil decente e empobrecido abomina e rejeita sua receita, ministro Paulo Guedes!!!

  3. É imprescindível desonerar a carga tributária que incide sobre a indústria deixando a ponta do varejo sem compromisso algum. PIS/COFINS/IPI/ICMS/ISS/CSLL/II são todos postos diretos da cadeia produtiva. Quando chega no varejo a margem do comerciante é calculada sobre tudo que incidiu durante o processo, um absurdo. O consumidor paga duas vezes quando foi incidido e sobre o lucro do comerciante. O ônus tributário tem que ser no varejo não dá para estocar mercadoria carregada de impostos.

    1. Produzir não deveria ter custo algum. Isso aumentaria a oferta de produtos, estimularia a criatividade e o empreendedorismo, reduziria a sonegação, melhoraria em muito os estoques reguladores, combatendo a inflação. Taxaria o consumo de bens e serviços e não os bens intermediários usados em processos produtivos, que por si só estimularia o investimento. taxaria a importação de produtos de consumo, compras pela internet, o lucro e dividendos, igrejas, moviment. financ., e criaria renda mimima.

  4. Se fosse no passado eu acreditaria na potencialidade desse Ministro. Agora vejo que foram só fogos de artifício e nada mais. Um ministro com planos e projetos que estavam somente em sua mente e não no papel para apresentar ao Congresso não merece meu apoio. "Para tirar o país do buraco mais impostos aos pobres?"

    1. ..é não!! Brasília,as mazelas do funcionalismo e os políticos destroem este país !!! O ministro faz seu máximo!

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