Gil Ferreira/Agência CNJ

CNJ e Faculdade Zumbi dos Palmares firmam parceria contra discriminação racial

20.11.20 16:28

Em celebração ao Dia Nacional da Consciência Negra, o Conselho Nacional de Justiça, CNJ, fechou uma parceria com a Faculdade Zumbi dos Palmares para ampliar o combate à discriminação racial no Judiciário.

Presidente do CNJ, o ministro Luiz Fux aproveitou a cerimônia, ainda, para homenagear João Alberto Silveira Freitas, homem negro de 40 anos assassinado por seguranças brancos em um supermercado localizado em Porto Alegre.

Ao pedir um minuto de silêncio, Fux observou que atitudes do tipo tratam-se de dever cívico de todo brasileiro, “independentemente de qualquer ideologia”. 

“Independentemente de versões, o que nos deve nos preocupar é a violência desacerbada, toda violência é desmedida e deve ser banida da nossa sociedade. Mas esse episódio é um triste episódio, exatamente no momento em que nós comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra”, afirmou.

Com a cooperação, o CNJ e a Faculdade Zumbi dos Palmares pretendem desenvolver políticas afirmativas e monitorar e reforçar a presença de negros no Judiciário. Além disso, serão propostos projetos  que incentivem a cultura de tolerância, mediação, pacificação e resolução dos conflitos.

“Hoje, nós estamos firmando essa parceria que também tem como desígnio monitorar projetos que promovam a cultura da pacificação e da tolerância para que nós não mais assistamos eventos como o de ontem”, anotou Fux.

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  1. Já começa pelo nome, o bárbaro equivoco: ""racismo:" (???!!!). Não existem ""raças"" na Espécie Humana!!! Existem apenas etnias. Somos todos uma só e única 'raça'. É de uma ignorância acachapante mencionar esse preconceito étnico como ""racismo"", o que de saída já ""supõe"" desqualificação de seres humanos, rotulando os grupos étnicos como ""raça""!!!

    1. ETINISMO acontecer no BRASIL é algo incompreensivelmente, ridiculamente, obtusamente, covardemente, inacreditável!!!!

    2. Isso vale inapelavelmente para absolutamente todos nós, do maior ao menor grau e gênero de resistência à civilização e à evolução conceitual e multidisciplinar.

    3. É preciso erradicar essa barbárie, essa selvageria, esse primitivismo de preconceitos de toda ordem!!! Aliás, preconceito só se justifica contra quem tem preconceito.

    4. É irrelevante citar detalhes irrelevantes como esse sobre as pessoas, sobretudo num país magnífica e filigranadamente miscigenado, rico em preciosas combinações de configurações genéticas que nos fortalecem, nos embelezam, nos aperfeiçoam como Espécie com um belíssimo degradée cromático infinito!!! Essas descrições só têm interesse na busca de desaparecidos, no trabalho da Polícia ou em outras raras situações onde é necessário listar o máximo de características corpóreas possíveis.

    5. A outra estupidez é categorizar as pessoas se referindo a elas sempre como "um negro" ou "um  branco" e assim por diante, a respeito de todas as demais etnias. A não ser fatores de adaptação geográfica, a simples cor da epiderme não informa absolutamente nada sobre uma pessoa subjetivamente!!! Não informa nada sobre ninguém individual ou coletivamente e não é determinante de absolutamente nada num contexto social!!!

  2. Acordo com uma universidade só é insuficiente. Deveriam usar o sistema dinamarquês que ensina desde criancinha que ninguém é melhor do que ninguém independe da cor, religião, riqueza, profissão, etc. Ainda estamos longe de da categoria de minimamente civilizados.

    1. Concordo plenamente! No século XXI, sírios e venezuelanos chegando aos montes e, no Brasil, parece que o " somos todos iguais perante a lei" acaba sempre no reducionismo preto x branco, com muita bandeira e grito, enquanto o ensino, a saúde e a educação ( se é que podemos dividir essas 3 áreas) estão cada vez piores para cada cidadão brasileiro. Nosso problema não é segregação racial, mas segregação de pensamento. Falta ligar lé com cré.

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