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Cidade paulista envolvida em contrabando de ouro venezuelano exportou 13,3 toneladas

08.08.20 19:07

As investigações que levaram à Operação Zósimo pela Polícia Federal em Roraima na quinta-feira, 6, identificaram que a empresa usada por contrabandistas de ouro da Venezuela e de garimpos ilegais em terras indígenas é a mesma já denunciada pelo Ministério Público Federal na Operação Hespérides. Trata-se da a Recuperadora Brasileira de Metais, da cidade de Caieiras, em São Paulo. Segundo dados do Ministério da Economia, a empresa é a única exportadora da cidade especializada em metais preciosos. 

No primeiro semestre deste ano, Caieiras exportou 3,2 toneladas de ouro, num total de 162,9 milhões de dólares. Do total, 52% das exportações foram parar nos Emirados Árabes Unidos, 40% na Índia e 8% na Turquia, uma das principais compradoras de ouro do regime de Nicolás Maduro. Desde 2019, as vendas do metal para o exterior a partir da cidade alcançaram 13,3 toneladas — as transações de ouro representam 90% de tudo o que o município exportou no período, segundo dados do Ministério da Economia. 

Parte do metal contrabandeado para o Brasil é usado para pagar por alimentos fornecidos a garimpos ilegais da Venezuela por empresas brasileiras, conforme mostrou Crusoé.

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  1. Independentemente de qual seja a cidade trata - se , se for verdade , de brasileiros vendendo riquezas do próprio país ! Isso é de uma canalhice imensurável ! Deveria ter perpétua aqui !

  2. Antes de mais nada, sou gaúcho, portanto isento de qualquer interesse geográfico, mas pergunto ao articulista, a CIDADE TODA? Ou uma empresa estabelecida na cidade? Esses viés aproveitador para malhar uma comunidade interia são desprezíveis. Lamentável como mudou o perfil da revista.

    1. lourival e nestor, (minusculos), há leitores honestos e desonestos . Em que categoria vocês ocupam?

    2. Fossem honestos, Crusoé/Antagonista e o tal André pediriam desculpas à população do Município pela manchete preconceituosa, desonesta e sórdida. Esperar honestidade de arrogantes, donos da verdade e vendilhões das próprias almas é ser otimista demais.

    3. E pra piorar, Nestor, esses " jornalistas " e seus chefes praticam rasa, canalha e odiosa censura quando nós, mesmo assinantes, escrevemos verdades incômodas.

    1. Sequer resido no Estado de São Paulo. Mas acho injusto o tratamento dado ao Município Paulista. Um título tortuoso para atrair leitores a qualquer preço. Vergonhoso!

    2. A chamada da matéria é equivocada, de má fé, ou ignorante mesmo. UMA empresa da cidade está envolvida e não a cidade, senhor André. O senhor faltou com o respeito ao Município e seus habitantes, e se honesto ético e um jornalista de verdade fosse, pediria desculpas às pessoas que nada têm a ver com o fato. No entanto, esperar de Crusoé/Antagonista honestidade jornalística é ser otimista demais.

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