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    China ignora soja americana e compra do Brasil - por enquanto

    China troca soja dos EUA pela brasileira. Entenda o impacto bilionário da guerra comercial para os americanos, que pressionam Trump

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    José Inácio Pilar
    3 minutos de leitura 12.09.2025 16:54 comentários 0
    Lavoura de soja no Brasil. Foto: Alan Santos / PR
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    Enquanto colheitadeiras roncam nos campos do Meio-Oeste americano, bilhões de dólares em vendas de soja evaporam para o horizonte chinês.

    Meados de setembro, pico da safra, e Pequim ainda não reservou um único carregamento dos grãos dos EUA para o novo ciclo agrícola.

    Em vez disso, importadores chineses garantiram 7,4 milhões de toneladas de soja sul-americana para outubro – quase toda a demanda projetada do mês –, deixando Washington à margem de um mercado que já foi seu.

    O impasse nas negociações comerciais, agravado por tarifas entre 20 e 25% sobre importações americanas, transforma o que era uma vantagem competitiva em prejuízo.

    A soja dos EUA custa entre 80 e 90 centavos de dólar por bushel a menos que a brasileira para entregas em setembro-outubro, mas o imposto chinês, em represália às tarifas de Trump, engole essa diferença, adicionando 2 dólares por bushel ao custo final.

    Como resultado, os compradores asiáticos viram as costas, priorizando o Brasil, que forneceu 42,26 milhões de toneladas de janeiro a julho deste ano, contra quase 17 milhões dos EUA.

    Em 2016, os americanos respondiam por cercara de 40% das importações chinesas de soja, agora, mal chegam a 20%.

    Analistas preveem perdas de 14 a 16 milhões de toneladas se o boicote se estender até meados de novembro, um rombo que o Departamento de Agricultura dos EUA deve ajustar em seu relatório de sexta-feira, cortando a projeção de exportações para 2025/26 de 46,4 milhões de toneladas.

    As cotações da soja em Chicago, já próximas de mínimas quinquenais, afundam mais com a ausência chinesa, que historicamente absorve um quarto da produção americana.

    Investimentos bilionários em portos e ferrovias no Brasil, como o terminal da estatal Cofco, no litoral de Santos, em São Paulo, aceleram essa transição para nossa soja.

    Hoje 70% das importações chinesas do grão são brasileiras, contra 35% há 15 anos. A Argentina e o Uruguai também ganham terreno, com compras triplicadas este ano.

    Do outro lado, produtores americanos recuam em fertilizantes e máquinas, enquanto lobistas pressionam por novos mercados e usos internos, como asfalto à base de soja.

    Trump, em postagens recentes, segue cobrando que a China aumente compras, mas Pequim condiciona qualquer acordo ao corte de tarifas americanas sobre matérias-primas usadas para a fabricação de fentanil.

    Sem concessões, a soja vira moeda de troca.

    Para os EUA, uma lição de diversificação forçada, para a China, um passo rumo à autossuficiência alimentar, mesmo que exija fórmulas de ração suína com menos farelo de soja no seu mix alimentar.

    Mas esse cenário ruim para os americanos e bom para os brasileiros pode mudar.

    Em agosto, a Associação Americana de Soja enviou uma carta a Trump agradecendo o apelo público do presidente para que a China quadruplicasse as compras dos grãos deles.

    A China respondeu defendendo a retomada da cooperação agrícola, mas ciente dessa vulnerabilidade americana, usa estoques recordes, acumulados em maio a agosto, como uma segurança contra rupturas e para sustentar sua pressão.

    Conforme a nova safra avança sem um acordo em Trump e Xi Jinping, menores as chances dos produtores americanos conseguirem vender sua soja para a China nessa temporada.

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