Adriano Machado/Crusoé

Chanceler terá primeira reunião com chefe da diplomacia comercial de Biden

04.05.21 17:42

O ministro Carlos Alberto França (foto), das Relações Exteriores, se reúne na noite desta terça-feira, 4, por videoconferência, com a embaixadora Katherine Tai, a chefe da diplomacia comercial dos Estados Unidos. A diplomata já tinha encontro marcado com Ernesto Araújo em 29 de março, mas, em razão da troca de comando na chancelaria, a reunião foi adiada.

Um dos pontos que devem fazer parte da conversa é o pacote de acordos comerciais assinados por Brasil e Estados Unidos ainda no ano passado, durante o governo de Donald Trump, tratando de facilitação de comércio, políticas regulatórias e combate à corrupção.

O pacote é tratado como prioridade pela área internacional do governo, mas ainda depende de aprovação do Congresso. “Uma vez implementado, o protocolo reduzirá a burocracia no Brasil e melhorará os processos regulatórios, além de servir como base para futuros compromissos bilaterais”, diz um documento do governo americano, divulgado em março.

Joe Biden, no entanto, é pressionado por parlamentares democratas e entidades ambientalistas a não negociar acordos comerciais com o Brasil enquanto o país não melhorar seus indicadores de desmatamento na Amazônia.

Outro ponto sensível na relação comercial entre os países que ainda está pendente de resolução é a implementação, pelo Brasil, de uma cota para a importação de etanol norte-americano livre de impostos. Entre agosto de 2019 e agosto de 2020, uma cota de 750 milhões de litros beneficiou produtores norte-americanos, que puderam exportar sem o pagamento da tarifa externa comum do Mercosul de 20%.

Em setembro do ano passado, o governo brasileiro prorrogou por três meses uma cota de 187,5 milhões de litros do combustível, com o compromisso de negociar com os americanos uma redução nas barreiras para a entrada do açúcar brasileiro no país, mas as tratativas não avançaram.

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  1. A corrente de comércio Brasil - EUA é favorável aos americanos entre 2 e 3 bilhões / ano. Então, essa conversa está difícil ...

  2. Aproveita a reunião chanceler, e apresenta todos os estudos robustos realizados pelos DOUTORES CLOROQUINA, e convence os americanos a trocarem cloroquina por vacinas. Já que temos um super estoque de cloroquina e os americanos, um overstock de vacinas, e segundo os bolsonaristas, a cloroquina funciona, então PROVE isso convencendo os americanos. Se conseguir isso, será o fim desta conversa de bêbado da cloroquina, que enche a porr* do saco.

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