Divulgação/Governo Federal

CGU encontra ‘distorções’ de R$ 7 bilhões na prestação de contas da Saúde

23.09.21 07:03

Um relatório de auditoria da Controladoria-Geral da União, a CGU, concluído nesta quarta-feira, 22, encontrou uma série de irregularidades na prestação de contas do Ministério da Saúde referente ao ano de 2020. O documento do órgão, de 170 páginas, identificou “distorções contábeis” que superam o montante de 7 bilhões de reais.

“Os testes de auditoria financeira integrada com conformidade nas Demonstrações Contábeis do Ministério identificaram, em 31 de dezembro de 2020, R$ 7.094.015.028,33 em distorções. Destas, R$ 6.392.403.974,08 foram consideradas individualmente relevantes pois afetam, por si, a análise dos usuários das informações contábeis e representam inconformidades em relação às Normas Brasileiras de Contabilidade”, aponta trecho do relatório.

A auditoria não tinha o objetivo de investigar desvio de dinheiro público ou fraudes em contratos, por exemplo, mas realizar uma análise ampla nas contas da pasta. Na devassa, os auditores apontaram deficiências na gestão dos estoques de medicamentos e insumos estratégicos para o país.

Um total de 2 bilhões de reais em gastos não pode ser auditado simplesmente porque os documentos não estavam disponíveis e por causa da “existência de fragilidades nos controles internos”. Isso contribuiu, segundo os auditores, “para a não obtenção de evidências de auditoria suficientes e apropriadas que permitissem formar uma opinião sobre registros contábeis” desse valor.

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