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Carga com 2,7 mil toneladas de nitrato de amônio permaneceu 6 anos no porto de Beirute

05.08.20 15:20

A carga de 2.750 toneladas de nitrato de amônio que causou uma forte explosão em Beirute nesta terça-feira, 4, ficou seis anos armazenada no hangar de número 12 do porto libanês (foto).

Os funcionários da alfândega enviaram seis cartas à Justiça, pedindo que o material fosse exportado, entregue ao Exército ou dado a uma companhia privada de explosivos, mas não foram atendidos.

A carga inicialmente estava no navio russo Rhosus, com bandeira da Moldávia, que aportou em Beirute em setembro de 2013. O barco tinha zarpado da Geórgia e tinha como destino Moçambique, na África. Autoridades libanesas não permitiram que o navio seguisse viagem e a tripulação o abandonou.

“Há muitas questões em aberto. Não sabemos por que a carga ficou em um armazém do porto. Também não sabemos quem estava responsável por isso”, diz o historiador militar israelense Shaul Shay, especialista em conflitos no Oriente Médio. “A reação das autoridades libanesas foi a de colocar em prisão domiciliar os oficiais do porto. Essa pode ser uma maneira de mantê-los sob controle para investigar o que aconteceu.”

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