Adriano Machado/Crusoé

Boneco inflável de Bolsonaro é erguido em frente à Anvisa, em Brasília; agência começa a avaliar uso emergencial de vacinas

17.01.21 11:04

Manifestantes ergueram um boneco inflável do presidente Jair Bolsonaro — conhecido como “Pixuleco” — em frente à sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, em Brasília.

A Diretoria Colegiada da agência reguladora discute, neste domingo, 17, se autoriza ou não o uso emergencial de dois imunizantes desenvolvidos contra a Covid-19: a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan e pelo laboratório Sinovac, e a vacina de Oxford, fabricada pela AstraZeneca e pela Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz.

A reunião começou pouco depois das 10 horas e deve durar, no máximo, até as 15 horas. Inteiramente indicada por Bolsonaro, a diretoria é formada por cinco integrantes, incluindo o diretor-presidente da autarquia, Antonio Barra Torres. A decisão ocorre por maioria simples de votos.

Se o colegiado permitir o uso emergencial dos imunizantes, a decisão vale somente para 6 milhões de doses da Coronavac, que estão em solo brasileiro, e para 2 milhões de doses da vacina de Oxford, as quais serão importadas da Índia.

O Ministério da Saúde informou que vai distribuir o estoque “de forma equitativa” e “proporcional” entre os 26 estados e o Distrito Federal. 

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