Adriano Machado/Crusoé

Em repouso e sem aparecer

07.12.18 12:05

O presidente eleito Jair Bolsonaro (foto) decidiu evitar aparições públicas desde quinta-feira, 7. Mesmo dia em que foi revelada a movimentação atípica de 1,2 milhão de reais na conta de um ex-assessor do filho mais velho, o deputado estadual do Rio e senador eleito Flávio Bolsonaro. O ex-assessor também é pai de uma ex-assessora do presidente eleito.

Bolsonaro se recolheu ontem em agendas internas. Na manhã desta sexta-feira, 7, cancelou a ida à Academia da Força Aérea no interior de São Paulo e viajou de Brasília para o Rio. No Twitter, avisou que, por recomendação médica “expressa”, passaria o dia repousando.

Aliados de Bolsonaro admitem nos bastidores que o presidente eleito quer evitar aparições públicas porque sabe que será perguntado pela imprensa sobre os ex-assessores de Flávio e dele.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo nesta quinta-feira, 6, revelou que um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, apontou movimentação atípica de 1,2 milhão de reais entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017 em uma conta no nome de Fabrício Queiroz, que trabalhou no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Uma das transações citadas no relatório do Coaf, segundo o jornal, seria um cheque de 24 mil reais destinado à futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

O mesmo relatório da Coaf também cita Nathalia Melo de Queiroz, filha de Fabrício e ex-assessora do gabinete de Bolsonaro na Câmara. Houve transferências entre ela e o pai no total de 84 mil reais.

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