Adriano Machado/Crusoé

‘Prefiro morrer do que perder a minha liberdade’, declara Bolsonaro ao criticar passaporte da vacina

07.12.21 17:21

O presidente Jair Bolsonaro (foto) voltou a criticar nesta terça-feira, 7, a exigência de imunização contra o novo coronavírus para a entrada em estabelecimentos e disse que a adoção da medida representa a tentativa de “colocar uma coleira no povo brasileiro“.

Cadê a nossa liberdade? Eu prefiro morrer do que perder a minha liberdade“, disse Bolsonaro, durante a cerimônia de assinatura de termos de autorização de uso de radiofrequências pelas empresas vencedoras das faixas do leilão do 5G.

O presidente pregou o “respeito às liberdades individuais“. “Diz o velho ditado: Quem abre mão de um pouquinho da sua liberdade por segurança. Acaba ficando sem liberdade e sem segurança“, completou.

As falas de Bolsonaro destoam do entendimento da comunidade científica. Infectologistas explicam que a vacinação em massa reduz a possibilidade de circulação do vírus e, consequentemente, protege a parcela da população que não pode tomar imunizantes por questões médicas, além de diminuir as chances de desenvolvimento de novas cepas.

Em outra ponta, os números demonstram que as pessoas que, embora vacinadas, contraem a Covid-19, apresentam quadros mais leves da doença e, em grande parte, não precisam ser internadas. A imunização, portanto, evita a superlotação de leitos de UTI.

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