Adriano Machado/Crusoé

Barroso autoriza condução coercitiva de Carlos Wizard para depor à CPI

18.06.21 20:15

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, autorizou, nesta sexta-feira, 18, a condução coercitiva do empresário Carlos Wizard para prestar depoimento à CPI da Covid. A decisão atende pedido do presidente da comissão de inquérito, senador Omar Aziz, do PSD.

O requerimento foi feito ao Supremo após o empresário não comparecer ao seu depoimento, que estava marcado para esta quinta, 17. O bilionário é suspeito de integrar o chamado “gabinete paralelo”, que aconselhou o presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia às margens das orientações do Ministério da Saúde.

Barroso detalhou na decisão que havia garantido a Wizard o direito ao silêncio, não à escolha de ir à sessão de hoje da CPI. “O atendimento à convocação configurava uma obrigação imposta a todo cidadão, e não uma mera faculdade jurídica”.

Segundo Aziz, os advogados do empresário notificaram a CPI para que uma nova data “mais adequada” seja marcada para o depoimento. Os advogados afirmam que ele está nos Estados Unidos. “É uma brincadeira dele, né? Uma data combinada para ele vir. É uma autoridade“, ironizou Aziz.

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