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As milícias xiitas que estão atacando os americanos no Iraque

14.01.20 19:35

Bases iraquianas que abrigam soldados e funcionários americanos têm sido constantemente atacadas por foguetes lançados por milícias financiadas pelo Irã.

Nesta terça, 14, foguetes atingiram a base de Taji, ao norte de Bagdá. No domingo, 12, o alvo foi a base de Al Balad.

Esses ataques são parte da estratégia do Irã de atingir os americanos por meio de grupos paramilitares — e não mais diretamente com mísseis partindo de seu próprio território.

Nesta segunda, 13, líderes de milícias iraquianas xiitas financiadas pelo Irã se reuniram na cidade iraniana de Qom, que também é um centro religioso. Entre eles estava o clérigo xiita Moqtada al Sadr (de turbante preto na foto). O objetivo do encontro era “acabar com a ocupação americana no Iraque”. Além do grupo de Sadr, também estava presente a Kataib Hezbollah, que sofreu um bombardeio após matar um americano que trabalhava em uma base iraquiana.

“Os céus, a terra e a soberania do Iraque estão sendo violados todos os dias por forças de ocupação”, disse Sadr, que foi um dos principais responsáveis por transformar o Iraque em um inferno para as tropas americanas depois de 2003. Ele também convocou “uma demonstração pacífica, de um milhão de homens, para condenar a presença americana” após a morte do general iraniano Qassem Soleimani. A passeata poderia acontecer nesta sexta-feira, 17.

De pacífico, Sadr não tem nada. Após o Parlamento do Iraque aprovar uma resolução pedindo a retirada de tropas estrangeiras, o clérigo condenou a decisão dizendo que tratava-se de uma resposta fraca e que os grupos militares deveriam se unir para expulsar os americanos “de uma maneira humilhante”.

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