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As inovações dos Acordos de Abraão patrocinados por Trump

15.09.20 15:15

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu nesta terça, 15, na Casa Branca, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e os ministros de Relações Exteriores Abdullah Bin Zayed Al Nahyan, dos Emirados Árabes, e Abdullatif bin Rashid Al Zayani, do Bahrein. Os quatro (foto) assinaram os acordos de paz batizados de Acordos de Abraão, em inglês, hebraico e árabe.

Uma das diferenças entre o acordo assinado nesta terça e os que foram feitos com o Egito, em 1979, e com a Jordânia, em 1994, é que este aborda a livre circulação de bens e pessoas. É o que tem sido chamado de “paz aquecida”. Desde o seu anúncio, os Emirados Árabes receberam autoridades, empresários e turistas israelenses. “Obviamente, Israel também espera fortalecer os laços econômicos com esses países e receber turistas em Jerusalém”, diz o cientista político israelense Efraim Inbar, professor da Universidade Bar-Ilan e diretor do Instituto Jerusalém para Estratégia e Segurança. “Como a Arábia Saudita e o Bahrein concordaram em abrir seu espaço aéreo, os Emirados Árabes podem se tornar a porta de entrada de Israel para a Ásia.”

Na cerimônia na Casa Branca, Netanyahu afirmou que os acordos trarão a paz para “todos os filhos de Abraão”. O personagem bíblico que está na origem das religiões monoteístas foi escolhido para batizar os acordos por razão política. “Como a religião ainda é politicamente muito potente no Oriente Médio, a referência à herança de Abraão pode dar legitimidade religiosa ao acordo com Israel”, diz Inbar. “Além disso, ao sugerir uma herança comum, esses países árabes estão essencialmente reconhecendo que os judeus são oriundos do Oriente Médio, e não um intruso estrangeiro ou um colonizador.”

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  1. Devemos agradecer os esforços do presidente Donald Trump. Merece ser reconhecido por esses e outros acertos, inclusive ter transferido a embaixada dos EUA para Jerusalém.

  2. Excelente noticia ! Excelente trabalho do Presidente Trump ! Veremos se a imprensa, infelizmente sempre enviesada, parabenizara o líder americano, e seus colegas.

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