Adriano Machado/Crusoé

Aras pede ao STF para ouvir Bolsonaro sobre acusações feitas pela CPI

26.11.21 17:23

O procurador-geral da República, Augusto Aras (foto), apresentou ao Supremo Tribunal Federal dez petições relacionadas às acusações feitas pela CPI da Covid em seu relatório final. Entre os pedidos feitos pelo PGR está o depoimento do presidente Jair Bolsonaro, um dos 80 alvos de pedido de indiciamento feito pela comissão por supostos crimes praticados na pandemia.

Os pedidos já foram distribuídos para seis ministros do STF e estão sob sigilo. O material inclui a solicitação de investigações a partir dos fatos trazidos pela CPI e de depoimentos de outras autoridades com foro no Supremo, como o ministro Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da União, a CGU, e o deputado Ricardo Barros, líder do governo na Câmara.

Aras estava sendo pressionado pelos senadores da CPI a tomar providências a partir do relatório final da comissão, que foi entregue pessoalmente a ele no dia 27 de outubro. Na ocasião, o PGR anunciou que faria uma apuração preliminar para avaliar quais casos já estavam sob investigação dentro do órgão, quais exigiriam a abertura de um novo inquérito e quais deveriam ser distribuídos para outras instâncias nos tribunais regionais.

No relatório final, a CPI acusa o presidente Jair Bolsonaro de ter cometido nove crimes durante a pandemia, como prevaricação, charlatanismo, crime de responsabilidade, de pandemia e contra a humanidade. A lista com pedidos de indiciamento inclui ainda os ministros Braga Netto, da Defesa, Marcelo Queiroga, da Saúde, e Onyx Lorenzoni, do Trabalho, o senador Flávio Bolsonaro, filho 01 do presidente, e seis deputados. As petições da PGR foram distribuídas na quinta-feira, 25, aos ministros Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Kassio Marques, Luís Roberto Barroso, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber.

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  1. E o nosso povo varonil continua na passividade e aceitando todo tipo de conchavos entre os poderes executivo e legislativo os quais, segundo BolsoNero ja sao um so, sobretudo alinhados pra roubarem o povo e o STF com sinistros que legislam a toda hora, com um senado presidido por outro vagabundo passivo de conveniencia, que se submete ao presidente da CCJ o Bature, e um presidente da camara e da casa civil que mandam em tudo, inclusive no Valentao BolsoNero. Tamo lenhados, mais um ano de agonia,

  2. vergonhoso vermos a PGR entrar no jogo sujo da guerra revolucionária em claro curso visando a volta da roubalheira que quase faliu o país e desmoralizou o Estado brasileiro hoje TUTELADO por um poder a cometer excessos e estuprar as leis como quer sem a devida reação .. a saÍda AINDA É A LEI com o uso do Art 142 da CF a proteção institucional evitando um banho de sangue pois a alternativa é um golpe de Estado violento e a guilhotina . isto tem tudo para acabar mal.

  3. Caso a composição do Supremo seja a mesma que liberou Lula recentemente, o PGR fez o seu papel sem medo de "prejudicar" Bolsonaro. É jogo jogado. Por coerência, ninguém será condenado. Moro presidente. Alguma chance de um Brasil diferente.

  4. E vai dar em nada! Como tudo que envolve políticos, empresários , o alinhamento do poder jurídico brasileiro com o poder político leva a inércia e a impunidade dos mesmos! Todos BANDIDOS!

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