Adriano Machado/Crusoé

Após revés, clima no gabinete de Lira foi de caça às bruxas

21.10.21 07:02

A rejeição, por 297 votos a 182, ao parecer da PEC da Vingança, de autoria do relator Paulo Magalhães, foi encarada na Câmara como a maior derrota política de Arthur Lira, desde a sua posse como presidente da casa.

Lira não apenas se empenhou pessoalmente pela PEC, como minutos antes da votação dava a aprovação como certa. Por isso, segundo aliados, o ambiente em seu gabinete depois do revés foi o pior possível, com o alagoano querendo saber quem descumpriu o acordo costurado por ele – faltaram 11 votos para que a proposta que tirava a autonomia do Ministério Público e ampliava a influência política sobre o CNMP fosse aprovada.

No fim da noite desta quarta-feira, 20, o presidente da Câmara não descartava retomar o texto original, chegando a dizer que o “jogo só termina quando acaba”.

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