Rafael Hupsel/Folhapress

Após recuo de Bolsonaro, vice fala em fraude no TSE

05.10.18 15:33

Vice de Jair Bolsonaro, o general reformado Hamilton Mourão colocou em xeque as eleições no Brasil. Dessa vez, o alvo não foi a urna eletrônica, até então principal ponto das suspeitas levantadas por integrantes da campanha.

A Crusoé, Mourão afirmou que o presidenciável do PSL só não ganhará no primeiro do pleito se houver fraude no processo de totalização dos votos realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Só não vai acontecer se, por acaso, existir essa fraude na totalização dos votos. Nossa visão é que vamos ter aí 51%, 52% dos votos válidos”, disse o general reformado nesta sexta-feira, 5, a dois dias do primeiro turno.

Questionado se estava colocando em xeque o trabalho do TSE, o vice disse não querer “incendiar”. “Mas a gente não sabe, né, porque é um processo obscuro. Não tem fiscalização. O tribunal recebe um programa que foi dado para ele. Tu não sabe quem mexeu nisso daí né”, emendou.

O próprio Bolsonaro já havia levantado suspeitas sobre a eleição. A principal queixa do presidenciável era sobre suposta fraude nas urnas. Ele chegou a dizer que não aceitaria outro resultado que não sua eleição. Após a repercussão negativa, recuou e minimizou a declaração.

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. A verdade é que quem trabalha na área de tecnologia sabe que não há sistema 100% seguro. Existe sistemas/banco de dados ainda não-violados .Quando alguém consegue a primeira brecha ou é “facilitado” o acesso , ali acontece o problema . Grandes bancos e empresas de tecnologia sofrem ataques e investem muito grana em sistemas de segurança ,proteção anti-fraude e auditoria. Na questão da urna, temos é a seguinte questão : auditoria

  2. Não tem que recuar nada general, o que disse está na boca de pelo menos 90% dos brasileiros. não confiamos, é uma tramoia só.

    1. Para mim há 2 aspectos principais . 1) Segurança no sistema + transmissão dos dados. 2) Alterações dos dados no servidor após a transmissão ser efetuada. Dizem, “a urna não é conectada na internet”.Ok, mas em algum momento após a votação ela é conectada ou a mídia que está dentro dela(flash ) é inserida em um computador para que seja transferido os votos . Dizem que leva alguns segundos para cada mídia . Ali é um ponto de vulnerabilidade. O TSE afirma 100% de segurança . Isso não existe .

  3. Acredito que o fato das Urnas Eletrônicas serem violáveis, não significa que foram ou serão violadas. E tenho a firme convicção de que o General Mourão ainda trará muitos dissabores ao Bolsonaro.

  4. Realmente Mourão tem razão. Eleição tem de ser auditável por método que seja compreensível para muitos e, portanto, confiável. Não pode ser restrito a poucos e, portanto, suspeito.

  5. ñ deveria ter recuado na sua declaração se n permite que o Exército fiscalize algo errado há gostaria que ñ houvesse eleição com as urnas subjudice é crime

  6. A pergunta que faço é: quem vai fraudar para quem? Levando-se em consideração que o Bolsonaro tem mais votos nas pesquisas é mais fácil alguém fraudar para benefício dele e não ao contrário. É a primeira vez na vida que vejo um provável vencedor reclamar que vai vencer, pelo menos no primeiro turno. No segundo turno são outros quinhentos, e as pesquisas demonstram o contrário. Um candidato a vice falar que deve ganhar no primeiro turno, aconteça o que acontecer, é uma grande aberração.

    1. (C) The Venezuelan-owned Smartmatic Corporation is a riddle both in ownership and operation, complicated by the fact that its machines have overseen several landslide (and contested) victories by President Hugo Chavez and his supporters. The electronic voting company went from a small technology startup to a market player in just a few years...

    2. A questão é que não sabemos se alguém pode fraudar ou não. A apuração deveria ser verificável, como era antigamente, de maneira local, por fiscais dos partidos. O STF - notoriamente aparelhado - barrou a implantação de um processo paralelo a contagem eletrônica. Um brasileiro, por causa da legislação em geral, mal pode peidar sem imprimir um papel. Agora, para votar, não pode imprimir um canhotinho? E escreve Wikileaks Smartmatic no Google. Vai na fonte primária. 17.

  7. Eu não confio na urna eletrônica não foi aprovada em países desenvolvidos é Duvidosa e foi esse Sistema de Urna Eletrônica que o Maduro reelegeu-se na Venezuela, a prova contundente. Não é confiável ponto final.

  8. A excessiva enfase dada na sessao do STF ao constitucionalismo de 1988, conjugada com pesquisa desnecessaria da RedeGlobo sobre democracia, pareceu-me atitudes preventivas para tirar animo da sociedade numa possivel reacao contra a fraude da totalizacao dos votos ja planejada. Investiguem isto.

  9. Não confio na lisura do TSE. Não confio no processo de apuração. Não confio na imparcialidade da programação das urnas. Se não há como fazer recontagem, a suspeição é válida.

  10. Na única ação que poderia aferir se as urnas são, de fato, confiáveis, o juiz da causa foi afastado arbitrariamente pelo corregedor do CNJ, sem a sua oitiva prévia, passando por cima da corregedoria do TRF1 e com uma prova, apócrifa produzida pelo membro da própria AGU, que era ré na ação. Ou seja, qualquer medida para averiguar as urnas é prontamente desfeita. O TSE, órgão que gerencia as urnas, realiza, ele mesmo, os testes, quando, o correto, entidade externa. As suspeitas só aumentam.

  11. Esta forma de dar uma notícia como essa é a mesma forma de outros veículos de comunicação. Não vejo algo a mais sendo colocado - por exemplo: o que a Crusoé pensa sobre urna eletrônica no Brasil? O que a Crusoé pensa sobre TSE? O que a Crusoé pensa sobre o General?

  12. Caro Igor Gadelha , o que se coloca em dúvida é o sistema de apuração INAUDITÁVEL como um todo , não são apenas as urnas eletônicas , que são uma parte deste sistema . Você confia na apuração do TSE , sendo que as chaves criptográficas foram entregues aos fabricantes das urnas conforme consta em edital do TSE ??! Alterações podem ser feitas sem deixar rastro com esta informação, entregue à SMARTMATIC da VENEZUELA !! Acho que vc está na revista errada ou precisa se informar melhor !

    1. Usada no Brasil e na Venezuela, aliás um exemplo de "demônio cracia".

    2. A mídia brasileira morre de medo de se posicionar sobre essa caixa-preta chamada urna eletrônica. Porque a urna eletrônica só é usada no Brasil?

Mais notícias
Assine agora
TOPO