Marcos Corrêa/PR

Após recorde de mortes, Bolsonaro diz que país ‘não pode viver em pânico’

03.03.21 14:13

Um dia após o Brasil bater o recorde diário de mortes por Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (foto) afirmou que a população “não pode viver em pânico” e voltou a criticar o endurecimento das medidas de isolamento social, estratégia adotada por governadores e prefeitos para frear a circulação do novo coronavírus e evitar o colapso do sistema de saúde.

Bolsonaro falou sobre o assunto com apoiadores nesta quarta-feira, 3, em frente ao Palácio da Alvorada. Na véspera, o Ministério da Saúde contabilizou 1.641 mortes provocadas pela Covid-19 em um período de 24 horas, maior número desde o início da crise sanitária. No total, o país acumula 257.631.

Criaram pânico, né? O problema está aí, lamentamos. Mas você não pode viver em pânico. Que nem a política, de novo, (do) fique em casa. O pessoal vai morrer de fome, de depressão?“, indagou. O presidente ainda criticou a cobertura da imprensa sobre a pandemia. “Para a mídia, o vírus sou eu“, disse.

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