Paula Bittar/MS

Anvisa não tem dados de estoque de oxigênio, mas diz que flexibilizou normas para atender demanda

20.01.21 09:10

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária informou ao Ministério da Economia que não possui dados sobre estoque, consumo e capacidade de produção do oxigênio medicinal no Brasil. A falta do produto causou um segundo colapso no sistema de saúde de Manaus, que vive a segunda e mais devastadora onda da Covid-19. De acordo com a agência, foram flexibilizadas normas e procedimentos a pedido das empresas do setor para aumentar a capacidade de produção do gás hospitalar.

Atendendo a um pedido de informações da pasta de Paulo Guedes, a área técnica da Anvisa afirmou que não está entre suas competências monitorar “dados relativos a estoques, capacidade instalada e consumo de gases medicinais”.

“Recentemente, foi autorizada a empresa White Martins Gases Industriais do Norte Ltda a produzir e distribuir para uso o oxigênio medicinal a 95% de teor (em vez de 99,0%) nas unidades da Rede Estadual de Saúde do Amazonas, conforme solicitado, pelo prazo de 180 dias”, destaca a Anvisa, em ofício a Gustavo Ene, secretário de Desenvolvimento da Indústria do Ministério da Economia.

A Anvisa alega, ainda, que medidas de flexibilização pleiteadas pela indústria de gases medicinais foram adotadas ainda no ano passado, no começo da pandemia.

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  1. http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2021/01/20/mpf-quer-explicacoes-de-pazuello-sobre-quilombolas-excluidos-da-fila-de-vacinacao.htm

    1. Pois é. Ele que não dê explicações plausíveis p/ ver o que acontece!

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