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Antes das tarifas, carne do Brasil foi barrada e etanol dos EUA, beneficiado

02.12.19 10:19

A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de taxar novamente o aço brasileiro, por causa da desvalorização do real, anunciada na manhã desta segunda-feira, 2, foi precedida por decisões que beneficiaram mais a economia norte-americana do que a do Brasil este ano.

No fim de outubro, os Estados Unidos mantiveram o veto à importação de carne bovina in natura do Brasil. Em setembro, o Brasil aumentou a cota anual para importação de etanol sem tarifa. A medida, válida por 12 meses, favoreceu principalmente os Estados Unidos.

A mudança na cota do etanol foi anunciada depois de uma reunião de Trump com o chanceler brasileiro Ernesto Araújo e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, quando o filho do presidente Jair Bolsonaro ainda era cotado para assumir a embaixada do país em Washington.

No primeiro semestre, Trump e Bolsonaro se encontraram na Casa Branca (foto). Na ocasião, o governo brasileiro celebrou o apoio dos Estados Unidos à entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Mas o governo Trump, em outubro, se declarou favorável à entrada da Argentina e Romênia na OCDE, e não mencionou o Brasil.

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