Pedro Ladeira/Folhapress

Ação contra Aécio por mala de dinheiro da JBS ficou um ano parada e sem juiz

01.08.21 08:01

Por mais de um ano, a ação do Ministério Público Federal contra o deputado federal Aécio Neves, do PSDB, pelo suposto pagamento de propinas da JBS ao parlamentar ficou parada na Justiça Federal em São Paulo. Este foi o período que o Judiciário levou para definir qual seria o magistrado competente para julgar a denúncia.

O juiz federal Fernando Toledo Carneiro recebeu a ação e firmou sua competência no fim de abril. O caso estava parado desde março de 2020, quando outro magistrado declinou a competência e determinou que o processo fosse redistribuído. A Crusoé, a Justiça Federal chegou a afirmar que a demora se dava em razão do processo de digitalização dos autos.

Na investigação, o primo de Aécio foi filmado recebendo uma mala de dinheiro do executivo Ricardo Saud, delator do grupo. O parlamentar também foi flagrado combinando a entrega do dinheiro com Joesley Batista.

Na ocasião, ao indicar quem deveria receber os recursos, Aécio proferiu uma frase sobre o primo que ficou famosa na crônica político-policial brasileira: “Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu”.

A denúncia foi ajuizada em 2017. O processo está na fase inicial até hoje.

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