À vontade, Wassef volta à PF para torpedear o Coaf

17.04.21 08:03

O advogado Frederick Wassef voltou à Polícia Federal nesta semana. Pela segunda vez em menos de um mês, o defensor da família Bolsonaro prestou depoimento no inquérito aberto para investigar um suposto “aparato” montado dentro do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, que teria promovido a “quebra indevida” de seus sigilos bancário e fiscal.

Desta vez, além de depor, o advogado entregou documentos que, segundo ele, mostrariam que os bancos não identificaram nem comunicaram ao Coaf irregularidades em suas transações financeiras. O depoimento foi prestado na quarta-feira, 14.

Wassef chegou a pé — e sem máscara — ao prédio da Superintendência da PF em Brasília por volta das 14 horas. Ele permaneceu no prédio até o início da noite. Ao todo, o advogado do clã Bolsonaro já falou aos investigadores por quase nove horas no inquérito do “aparato do Coaf” — o primeiro depoimento ocorreu no dia 30 de março.

A investigação foi aberta por determinação dos desembargadores da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, o TRF-1, no julgamento que anulou o relatório de inteligência financeira do Coaf que apontava pagamentos de 9,8 milhões de reais feitos pela JBS a Wassef. O conteúdo do relatório foi revelado em agosto do ano passado por Crusoé.

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