Jefferson Rudy/Agência Senado

Os primeiros 14 investigados da CPI da Covid

18.06.21 11:24

O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (na foto, à direita), anunciou nesta sexta-feira, 18, a relação dos nomes de 14 pessoas que passarão da condição de “testemunhas” para a de “investigadas pela comissão.

A lista inclui o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Renan Calheiros classificou como “pífia” e “ridícula” a participação do cardiologista em sessões da CPI, nas quais ele alegou que teria a autonomia “que faltou“, segundo o senador, a Nelson Teich e Luiz Henrique Mandetta.

Os fatos logo demonstraram o contrário. Ele defendeu vacinação e o presidente, no dia seguinte, disse que iria encomendar um decreto para a minimização da utilização das máscaras. Mais do que isso, o lote de vacina negociado por ele é 20% mais caro do que o contrato anterior“, observou.

O emedebista alegou, ainda, que, conforme documentos obtidos pela CPI, Queiroga defendeu junto à Organização Mundial da Saúde o chamado “tratamento precoce”, que prevê o uso de medicamentos ineficazes contra a Covid-19. “Ele defendeu a prescrição da cloroquina e ainda mentiu novamente dizendo que esse tratamento tinha tido no Brasil uma eficácia de 70%“.

Veja a lista dos demais investigados:

  • Élcio Franco Filho, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde
  • Arthur Weintraub, ex-assessor da Presidência e suposto integrante do “gabinete paralelo”
  • Carlos Wizard, empresário, conselheiro de Eduardo Pazuello e suposto financiador do “gabinete paralelo”
  • Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde
  • Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores
  • Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação
  • Francieli Fantinato, coordenadora do Programa Nacional de Imunização
  • Hélio Angotti Neto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde
  • Marcellus Campêlo, ex-secretário de Saúde do Amazonas
  • Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde
  • Nise Yamaguchi, médica pró-cloroquina e suposta integrante do “gabinete paralelo”
  • Paolo Zanotto, virologista e suposto integrante do “gabinete paralelo”
  • Luciano Dias Azevedo, médico e suposto integrante do “gabinete paralelo”
A classificação dos nomes como “investigados” otimiza o trabalho da CPI, porque reforça justificativas de quebra de sigilo e abre a possibilidade, por exemplo, para buscas e apreensões. De acordo com Renan Calheiros, a medida ainda amplia a segurança jurídica dos alvos. A partir da declaração dessa condição, ele passa a ter acesso a informações e acesso às provas e indícios que estão sendo juntados na investigação“, explicou.

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500
  1. O que salta aos olhos dos brasileiros, é que estes cretinos se achavam acima da lei. Como estavam ao lado de um presidente sociopata, se sentiram livres para fazerem experimentos com às vidas das pessoas. O fato do bilionário Carlos Wizard pedir um habeas corpus para o STF, depois faltando na CPI, escancara o desprezo que esses "animais" foram nutrindo ao povo, que foi alvo dos maiores absurdos possíveis, que ceifaram 500 mil vidas.

    1. Nossa Paulo,que desespero,será que se inspiraram no Nazismo para fazer experimentos..??

  2. DR. SÉRGIO FERNANDO MORO, SR. GENERAL CARLOS ALBERTO DOS SANTOS CRUZ, DR. LUIS HENRIQUE MANDETTA, POR AMOR AO BRASIL E AOS SEUS DESCENDENTES, CONSTRUAM LOGO A TERCEIRA VIA E LIBERTEM DE VEZ O NOSSO PAÍS DESSES 2 ZUMBIS, BOÇALNALHA E LADROPETRALHA - E A CANALHADA QUE OS CIRCUNDA - QUE TORNARAM-SE NOSSO TRÁGICO E INFELIZ KARMA!!!! É UMA CONVOCAÇÃO DESESPERADA DO POVO BRASILEIRO DECENTE!!!!

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