Theo Marques/FramePhoto/Folhapress

‘A gente não pode permitir que os milicianos acabem com este país’, diz Lula

09.11.19 15:39

Em cima de um carro de som em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (foto) disse neste sábado, 9, que o presidente Jair Bolsonaro “não foi eleito para governar para os milicianos do Rio de Janeiro”.

Embora tenha dito que não saiu da prisão com “ódio” e “sede de vingança” após 580 dias, Lula fez duros ataques a quem ele classificou como seus “algozes”: Bolsonaro, o ex-juiz federal e ministro da Justiça, Sergio Moro, e o procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

O líder petista chamou Moro de “canalha” e disse que Dallagnol “montou uma quadrilha para roubar dinheiro da Petrobras”. Ao lado de políticos do PT, PSOL e PCdoB, chamou o presidente Bolsonaro de miliciano. “A gente não pode permitir que os milicianos acabem com esse país”, afirmou Lula.

O ex-presidente disse que Bolsonaro “tem que explicar onde está o Queiroz”, em referência ao ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, investigado por suspeita de desvio de recursos públicos, e como construiu um patrimônio de 17 imóveis.

O petista também criticou as emissoras de televisão Globo e Record. Enalteceu as vitórias dos presidentes de esquerda na Argentina e na Bolívia, e criticou o presidente americano Donald Trump por querer ser o “xerife do mundo”.

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