Ministério da Economiaxxxx

A caixa-preta dos municípios

18.08.19 15:08

O boletim de finanças dos entes subnacionais divulgado na semana passada pelo Tesouro Nacional mostrou que, se a maior parte do estados está com dificuldades financeiras, no caso dos municípios, a situação de quase um terço é uma caixa-preta.

Dos 5.569 municípios brasileiros, 1.527 não apresentaram dados suficientes para que se calculasse a capacidade de pagamento, ou Capag, em 2019. Sem a Capag, a equipe do secretário do Tesouro, Mansueto Almeida (foto), não tem como determinar se um empréstimo para essas prefeituras é arriscado ou não.

Em relação aos outros municípios, 868 possuem nota A, 774, a nota B e 2.400, a nota C, de acordo com o boletim do Tesouro.

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  1. Porque os municípios de Aquiraz e Euzébio no Ceará não sao fiscalizados? todos falam que nesses dois lugares existem a muito tempo os mesmos prefeitos sendo acusados pela população de muitas mutretas...e não acontece nada!

  2. Gestão do PSDB em Marília-SP é um arraso... arraso pra transparência, pro controle do dinheiro público... sobra populismo barato, licitação suspeita e denúncia de corrupção.

  3. Essa caixa preta dos municípios eu quero ver, ah se fosse numa cidadezinha chamada Tremedal no interior da Bahia, iria encontrar muita coisa, não me peça para provar , mas que eu ia gostar , ía sim .rrsrsrs, as fiscalizações passam por todos os municípios que a rodeia e não passa lá , será por quê?

  4. A grande fonte de roubalheira neste país está nos municípios. É daí que sai o dinheiro pra financiar todos os governos petistas do Nordeste.

  5. Prefeituras que nem tem capacidade de se manter, pois não produzem riquezas. Vivem de dinheiro de repasses do estado. Isso precisa ser revisto.

  6. É puro roubo, cabide de emprego e por aí afora. Emprestar é tão arriscado quanto a Cuba e Venezuela. Empréstimos... Notas A e B: a considerar, Demais notas ou que não apresentaram dados: Vão pedir pro PT, PSOL, PCdoB Prefeitos sabem da situação quando se candidatam e o povo os elegem. Agora resolvam

  7. Mais importante, é possível se criar um indicador de risco de calote que exclua a capacidade de pagamento. Ele seria enviesado, mas isto seria contrabalanceado discricionariamente. Com isto poderia se acompanhar o comportamento do indicador e aos poucos se realizar ajustes na metodologia para permitir que a análise de risco evolua ao longo do tempo e aproxime ao máximo os cenários traçados com os calotes que se darão no futuro.

  8. O modelo é simplificado, pois a capag faz parte do risco de calote, sem ele a análise de risco seria enviesada, mas uma solução para isto poderia ser elevar o risco da carteira B, reduzindo o montante disponível nela. Através de proxies poderia ser estimar a receita aproximada de um município e casar isto com o risco de calote para definir a alocação dentro da carteira B (população, arrecadação de um determinado imposto, PIB do Estado, indicadores similares a municípios com nota, etc).

  9. Este é só um exemplo de como pode se separar a alocação de recursos tomando inicialmente um risco de calote baseado nas variáveis mais relevantes para tal conforme os indicadores disponíveis. As alocações entre as carteiras A e B estariam desvinculadas das capags dos municípios, sobretudo pq é razoável supor que a carteira B deve ser composta por municípios menores e que terá uma alocação bem inferior à de B.

  10. Sendo assim, dM = r(A)Xc(A) + r(B)Xc(B) Tem-se um problema dividido em dois pilares: alocação de acordo com o risco de calote e alocação de acordo com a capacidade de pagamento. Dentro da carteira A a capacidade de pagamento é conhecida, portanto a alocação entre os municípios se dá de acordo com ela. Dentro da carteira B, a capag não é conhecida, então a alocação poderia ser dar através de proxies obtidas via indicadores sociais, demográficos, financeiros, regionais, além do risco de calote.

  11. Com isto, poderia se criar dois agregados de municípios: um sem nota e outro com. Hipoteticamente, o montante a ser destinado a cada um dos agregados iria se dar de acordo com o risco do calote. Exemplo: A = municípios com nota; B = municípios sem nota; r(A) = risco calote de A; r(B) = risco calote de B; dM = valor máximo do default de acordo com o total da carteira; c(A) = montante de empréstimos de A; c(A) = montante de empréstimos de B;

  12. Considerando todas as variáveis sociais, demográficas, financeiras, poderia se tomar a amostra de municípios que deram calote e verificar quais são as variáveis que eles têm em comum que são mais comuns. Em cima destas variáveis poderia se filtrar os municípios que não tem nota por risco de calote segundo sua proximidade estatística com os municípios que deram calote. Sendo assim, o empréstimo por município consideraria o limite de endividamento e o risco de calote calculado.

  13. Na melhor das hipóteses, a probabilidade é uma aproximação da realidade. A capacidade de pagamento parece ter mais relação com o limite máximo de endividamento de um município, sem ela não seria possível determinar qual é o montante máximo que um município poderia contrair de dívida e, assim, não é possível se definir qual valor ele está apto ou não a tomar. A análise do risco de um calote ou default parece que seria melhor realizada se este fosse calculado em cima dos calotes tomados.

    1. ..."a probabilidade é uma aproximação da realidade..." "o risco de default parece que seria melhor realizada se este fosse calculado em cima dos calotes tomados." Uirá, você enlouqueceu homem? Não diz coisa com coisa...Por acaso você seria um nickname da Dilma?

  14. O brasileiro vai aprender que não basta o Bolsonaro e o governo federal promoverem mudanças. A austeridade e criatividade cidade tem que estar nos Estados e municípios. Só não votar em ratos!

  15. Falta é cadeia, uma boa prisão preventiva para os ex-prefeitos e ex-governadores, uma verdadeira quadrilha, um bando de ladrões e corruptos

    1. Não sei quantos cabem numa cadeia, mas teria que libertar os PCC, CV e outros pra caber os preferiria, trajes empilhando. Numa ala em separado, com lagosta, vai legislativo, judiciário e executivo. Pronto, tá resolvida a questão do país!!@

  16. Se os municípios e estados estão inadimplentes já há algum tempo, como ainda estão recebendo o FPM e o FPE, respectivamente? Aí não pode, uai! Esses fundo deveriam ser retidos para acerto de suas dívidas, é assim que se faz com caloteiros, Minas Gerais encabeçando a lista, infelizmente. Mas quem mandou esses trouxas votarem em porcarias nos últimos tempos?

  17. já passou da hora do chefe do executivo escolher Administradores bem sucedidos em outros desafios. chega de aventureiros amadores.

  18. Dois são os principais motivos pelo qual os municípios passam por dificuldades financeiras; o 1º A maioria é administrada pelos partidos políticos e não pelos prefeitos eleitos e o 2º falta de fiscalização e conivência dos órgãos fiscalizadores.

    1. O que ocorre no município ocorre também no governo federal. Municípios quebrados, nação quebrada.

    2. Pedrinho. Vc tem razão no seu comentário, embora considere que há muitas outras razões, devido à cultura de administração imediatista (de só pensar no curto prazo) dominante na política brasileira. Realmente, político eleito vira refém do partido, e a fiscalização dos órgãos competentes, além de conivente (quase como regra) é ainda usada como moeda de troca dos governos da situação. A máxima: "para os amigos (e aliados) as benesses, para os inimigos a lei"; é utilizada como argumento de coação.

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