Adriano Machado/Crusoé

A cada três dias, um processo por assédio sexual nas repartições federais é aberto

23.01.21 19:15

Órgãos do governo federal abriram no ano passado 3.721 processos administrativos disciplinares contra servidores públicos. O número é bem inferior ao registrado em 2019, quando 9.799 funcionários públicos foram processados.

A redução foi motivada pela pandemia – com boa parte dos servidores em home office e com as repartições esvaziadas, denúncias por assédio sexual, por exemplo, caíram pela metade. Ainda assim, os números seguem alarmantes: em 2020, o governo abriu 104 processos por assédio sexual no serviço público, o equivalente a um a cada três dias. A maioria – 64 deles – ocorreu em órgãos ligados ao Ministério da Educação, como universidades e institutos federais.

O balanço do governo mostra ainda que, no ano passado, 283 servidores públicos foram processados acusados de receber propina. Do total de 3.721 processos instaurados no ano passado, no entanto, só 105 resultaram na expulsão dos acusados. Segundo os dados do governo, 455 funcionários públicos foram advertidos e 348 suspensos.

Entre os PADs, como são chamados os processos disciplinares, a causa mais frequente está nas faltas frequentes ao serviço, chamadas pomposamente de “inassiduidade habitual”. Enquadram-se nessa situação os servidores que têm mais de 60 dias de faltas não justificadas em um período de 12 meses. Ao todo, 746 funcionários públicos foram alvos de PAD por esse motivo.

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  1. Conforme a matéria, a maioria das denúncias ocorreu em instituições do MEC, especificamente universidades. É notório que a maioria dos funcionários dessas instituições são de esquerda. Isso sugere que cometer esse tipo de delito não é uma prerrogativa apenas da direita, como muitos esquerdistas acreditam cegamente. Por outro lado, devido à lavagem cerebral realizada tanto em funcionários como em alunos nessas universidades, provavelmente, qualquer idiotice é denunciada como abuso sexual.

  2. Nossos órgãos públicos são uma vaca com muitíssimas tetas, as quais são deleitadas continuamente pelos "parasitas" esfomeados enquanto que a população que paga fica desprotegida. Nosso país está cada vez mais rumo abaixo. Quem irá nos salvar?

  3. Que coisa nojenta, que coisa repulsiva!!!!.... Esses repugnantes algozes são moralmente terminais!!!! Fora com eles, aplicando rigidamente as inerentes punições máximas!!!!

  4. Advertencia e suspensão é uma proteção corporativista ao canalha. Se fosse na iniciativa privada era demitido e ponto final. O setor público no Brasil é cheio de penduricalhos protecionistas pra salvaguardar os incompetentes e os canalhas.

  5. Parabéns pela matéria. A gente sabe que em muitos meios essa informação fica escondida, mas a Crusoé faz jornalismo e orgulha os assinantes como eu.

  6. Os apadrinhamentos políticos e suas consequentes "rachadinhas", salários estratosféricos, mordomias pomposas e a certeza da impunidade os leva a sentirem-se sócios da administração pública.

    1. Você está falando do presidente genocida e necrófilo que passou a vida toda sugando dinheiro público?

    1. Leia-se: Emendo o meu comentário....e rocha ao invés de tocha.

    2. Concordo. Emento meu conentario: com certeza são bozopetralhistas, pois afinal de conta, até uma tocha sabe que bozista = Petralhista.

    3. Taras sexuais, direitos sem limites, roubar, corromper e ser corrompido e ganhar bem são características inerentes aos PeTralhas.

    1. Eu digo que boa parte desses e de outros abusos ocorrem porque nós lhes damos as armas.

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