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A busca do consenso na transição argentina

17.11.19 17:25

Assim que a senadora boliviana Jeanine Añez assumiu o cargo de presidente da Bolívia após a renúncia de Evo Morales, diversos países reconheceram o seu governo provisório.

Nos dois primeiros dias, Brasil, Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, Alemanha e o governo interino de Juan Guaidó, na Venezuela, apoiaram Jeanine.

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, preferiu o silêncio. Apesar de ser de direita e de provavelmente ter aprovado a saída de Evo Morales, Macri está em negociações constantes com Alberto Fernández (foto), que é de esquerda e assumirá a Casa Rosada em dezembro.

“A Argentina teve uma eleição muito polarizada, mas assim que o pleito acabou, Macri e Fernández tomaram uma decisão a favor do consenso”, diz Creomar de Souza, da consultoria em gestão de risco político Dharma, em Brasília. “Os dois estão dando um exemplo de que o caminho do diálogo é sempre o mais indicado.”

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  1. Se a quatro anos a esquerda tivesse tomado esse caminho, hoje a Argentina estaria melhor. Mas para eles. esquerda, é insuportável entregar o poder.

  2. O Macri é direita do mesmo tanto que o eFEagace é! Não passa de um socialista da social-democracia já falida no mundo inteiro. Foi burro por não ter adotado medidas econômicas potentes no início de governo e sofreu as consequências de perder pra um poste de corrupto.

    1. É este o seu argumento José? Macri é realmente uma cópia do fhc.

    2. Jose como sempre mentindo, típico de esquerdista. Não adianta se disfarçar de Isentão de centro, vc não passa de mais uma viúva vermelha....

  3. Isso prova o grau de civilidade do povo argentino que, apesar da decadência material, não esqueceu a convivência civilizada entre os opostos.A situação e a oposição buscam uma saída que preserve a pátria e mantenha o grau de civilidade entre os povos.

    1. Tem gente que gosta de um engodo né não Joaquim?! Seja civilizado com um comunista/socialista e logo o coturno deles vai estar com a sola na sua cara.

    2. Tipo FHC para com Lula, né? Não espere reciprocidade

  4. Tá...Isso aí é um acordo de consenso entre eles, como ficou divulgado. Mas qual o interesse nisso para nós, por exemplo? O que isso irá alterar a ordem das coisas, caso a Argentina aprove ou não o novo governo boliviano? Coisa mais ridícula...

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